quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Visto Que Devo Morrer - Manoel Carneiro

Mesma história, então no centro estamos nós,
Tudo errado, eu deveria estar por tras,
Atrás de todos vivendo de fagulhas, paz,
Que os fragmentos de gratidão então prover.

E lá no centro estamos nós,
De alguma forma me notou,
Me olhou nos olhos, me tomou,
Será então suficiente?

Não há forma de retroceder jamais,
Ou não, ou não, ou não, visto que devo morrer.

Te abraçar, por muito tempo e me esquecer do que eu sou.
Sem chorar, eu agradeço então toda atenção que então me deu.

Devia ser melhor, devia me curar, devia refazer todo estrago que causei,
Aquele seu olhar sempre me machucou,
Ou não, ou não, ou não, visto que devo morrer.

Tantos olhares e dessa vez mirando a mim,
Doce o drama que teço envolta e aprisiona a tí,
Rasga meu peito saber que eu pertenço a mim,
E sendo nada, não posso pertencer a tí.

Peço então desculpas por não ser,
Aquilo que esperavam e era pra ser,
Mas eu era, não posso então, ser de alguém além do nada.

Ou não era pra ser, mil perdões pela bagunça,
Ou não, ou não, ou não, visto que devo morrer.

Te abraçar, por muito tempo e me esquecer do que eu sou.
Sem chorar, eu agradeço então toda atenção que então me deu.

Devia ser melhor, devia me curar, devia refazer todo estrago que causei,
Aquele seu olhar sempre me machucou,
Ou não, ou não, ou não, visto que devo morrer.
Ou não, ou não, ou não, visto que devo morrer.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Flashes - Manoel Carneiro

O que há em mim que te faça alegre, qualquer coisa que te faça olhar denovo.
Pensamentos seus, tantos erros meus e a imágem de um beijo se repete.

E então, eu assumo que perdi o controle, eu preciso de ti, me veja.

Você veio e tomou o que sempre foi meu e preciso saber se precisa de mim,
Teus sorrisos já são como raios aqui, me liberta, preciso de ti.

Flashes ritmados se repetem sempre, acho que não há paz se pensar.
Todo o tempo é hora de pensar na hora de ouvir tua voz que cura algo aqui.

E então, eu assumo que perdi o controle, eu preciso de ti, me veja.

Você veio e tomou o que sempre foi meu e preciso saber se precisa de mim,
Teus sorrisos já são como raios aqui, me liberta, preciso de ti.

Você veio e tomou o que sempre foi meu e preciso saber se precisa de mim,
Teus sorrisos já são como raios aqui, me liberta, preciso de ti.

Desculpe, é recente, mas não posso esconder o que sinto, intenso.
Me abrace, então supra a carência de você aqui.

Você veio e tomou o que sempre foi meu e preciso saber se precisa de mim,
Teus sorrisos já são como raios aqui, me liberta, preciso de ti.

Você veio e tomou o que sempre foi meu e preciso saber se precisa de mim,
Teus sorrisos já são como raios aqui, me liberta, preciso de ti.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Enquanto - Manoel Carneiro


Enquanto a noite não se vai,
Enquanto o sopro de torpor entrar pela janela.

Enquanto as utopias más,
Apontam que a morte vem,não sei se posso recusar.

Me abrace enquanto posso respirar e optar por ir sem me deixar,
Sonhar com coisas impossíveis.

Enquanto o vento me traz toda a coragem pra tal,
Mergulhar num sono sem fim e não sonhar.

Enquanto eu me vou, todos os meus dias aqui,
Todos os meus dias sem viver.

Enquanto não atender,
Ligações nem o portão eu vou me esconder, eu sei.

E quando a noite chegar,
Liberdade pra pesar o que perdi e nunca fiz.

Traga o descanso pra mim enquanto eu posso aceitar,
Todos meus defeitos tão vãos pra não sonhar.

Enquanto eu me vou, todos os meus dias aqui,
Todos os meus dias sem viver.

Meus olhos fracos,fracos maus,
Já olham para o que fui,
E admitem que não há,
Razão alguma pra tentar.

Desilusões um ciclo bom,
Que se repete até o fim,
Me abrace e me leve já,
Antes que eu volte a sonhar.

Enquanto eu me vou, todos os meus dias aqui,
Todos os meus dias sem viver.

Enquanto eu me vou, todos os meus dias aqui,
Todos os meus dias sem viver.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Resumo - Manoel Carneiro


Sim,sim,
Me sinto único,
Me sinto ruim por ser único,
Me sinto à parte por ser único,
Me sinto estranho e nojento por não fazer parte,
Me sinto errado por não fazer parte e dever,
Me sinto em dívida com meus eus e me sinto em dívida com o que deveria fazer com eles,
Não sei o que fazer, queria saber ou não.
É isso, só isso, profundamente isso e talvez não seja nada.
E quer saber de uma coisa?
Para eles, é bobagem!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Ruas, Árvores e Casas de Madeira.







Hoje a melancolia de uma banda alemã chamada Debbie Rockt! fomentou utopias que já estavam esquecidas a algum tempo, bem, músicas são como gatilhos, se a música é animada é bem provável que ela me cause uma animação momentânea, ou seja, enquanto durar a música sentirei a energia da mudança fluir em minhas veias e vou cogitar correr, emagrecer, gritar eu te amos para o mundo, mas caso ela seja melancólica ela desperta em mim algo doce, utopias, medos, mágoas me fazendo mergulhar em mim de forma profunda e nada benéfica, nunca é benéfico. A música que eu ouço à horas é Auf Der Jagd.
Geralmente quando a madrugada está terminando eu me pego vendo milhões de notícias aleatórias na internet, já que meu amigo Luan, que mora no Sul já foi dormir, sim, difícil ir até as 3 conversando com um louco como ele faz, enfim, meu amigo, ta dormindo agora, tomara que bem. A Adrielle também já dorme, ainda bem que não está mais com o sono desregulado e tal, fico feliz por ela. Como eu ia dizendo, a Wikipedia me ajuda muito a passar o tempo, e como é prazeroso sabe? Ver imensos assuntos relacionados, parece que quanto mais eu absorvo informação, mais eu me sinto parte de algo maior, do mundo, meu sonho de hoje, que foi ressuscitado pela música da banda alemã é este, ser um cidadão do mundo, com direito a correr pelas ruas cheias de árvores norte-americanas, sentar na varanda das casas de lá que são feitas de madeira e me sentir completo e um com tudo.
Tudo começou com um episódio da Ugly Betty, que passa no SBT, bem, eu nem acompanho mais, mas sei que os EUA são inteligentíssimos, sabem como manipular séries para nos deixar com uma sensação de nostalgia e melancolia, de dor e incrivelmente esperança, em ser feliz, em encontrar um amor maior que as dificuldades e acima de tudo, acreditar nele, na duração imensa do mesmo, até a velhice, até o fim. Lá vai o Manoel se imaginar velhinho sentado com a sua utopia na sacada das casas de madeira, nas ruas cheias de árvore nos EUA. E sabe o que me dói? Porque eu sei que quando conseguir faze-lo, correr pelas ruas cheias de árvores e morar nas casas de madeira já estarei velho, envelheço a cada segundo, minha vida me deixa a cada segundo. E Senhor, não quero que essa utopia me deixe, porque me imagino velho, mas quero que ela se vá para que eu não sofra com expectativas.
Sinto que minha juventude se vai, me deixa a cada minuto e não vivi nada, não estou nem aqui agora, tentando adiar meus problemas, trancado nessa casa, encima dessa cama atraente que me quer para sempre, e sabe? Eu também a quero, acho que poderia ficar aqui para sempre, mas a minha utopia das casas de madeira, do meu amor, das árvores e as ruas dos EUA me machucam agora, porque sinto que são sopros de tentativas de reviver algo que era forte em mim, Fé, inexistente não existe em nenhuma parte do meu cérebro e dos meus sonhos. Só quando envolvem músicas cristãs, ah, eu voltaria para a igreja por causa das músicas que me atravessavam de Fé, mas também passa quando elas acabam.
Que raios sou eu? Sou a máquina que produz utopias e vive em prol de sofrer pelo que elas causam? Mas meu Deus, eu não sei como lidar com elas, talvez se elas não existissem eu pudesse me contentar então com qualquer futuro, mas não posso.
Então, li a sinopse do último capítulo da Ugly Betty, quando ela fica bonita, vi uma foto dela e de alguns finais, de outros personagens, poxa, eles sempre parecem felizes nos finais, e como conseguem aliar essa melancolia com felicidade? Só os produtores de série sabem como produzir tal efeito em nós, pelo menos em mim, mas acho que é em nós mesmo senão não venderiam tanto. Santos americanos, vendendo imagens de sonhos compactados em imagens de ruas cheias de árvores, casas de madeira, e velhinhos felizes nas sacadas vivendo um amor condicional. Tá, eu sei que na prática a realidade pregada nas minhas utopias são diferentes, mas mesmo que sejam eu sinto que nunca saberei se são mesmo, porque só ficarão no plano das utopias, algo que eu nunca poderei viver.
Outra coisa que eu já não aguento é saber que eu não gosto de mim, de me odiar propriamente dito, saber que as pessoas notam que eu não gosto de mim e que elas acabam não gostando de mim porque eu mesmo não o faço e mesmo assim eu ainda procurar formas de me relacionar com as pessoas, não entendo, se eu me julgo tão deplorável, feio e sem futuro, porque raios eu ainda procuro ter um? Eu não me suporto por não suportar a ideia de ser tudo isso que citei, deveria me conformar, de certa forma eu me conformo, mas acontece sempre, na primeira oportunidade eu já uso do que tenho para convencer alguém que eu sou diferente, que o amor verdadeiro existe, já sabendo que mais tarde vou destruir minha mente e a da vítima. Tudo expectativa, tudo expectativa chula, das duas partes, principalmente da minha. No final das contas que se dane o interior, o exterior é que vende mesmo, mas eu nem sei porque eu ainda estou batendo nessa tecla. Oh Senhor, me leve para longe, para morrer sozinho, não quero sentir mais isso!
O assunto da Wikipedia hoje são novelas, sim, eu gosto de novelas, muitas me lembram minha infância, mas o que eu via na wikipedia era informações sobre a venda dos direitos das mesmas para emissoras de outros países. A ideia de que as tramas que eu presenciei foram vistas por pessoas de outra cultura, ou seja, o drama, as risadas, o final melancólico foi sentido por pessoas de longe me dá uma alegria e uma tristeza fora de série. Porque eu sinto que estou desconectado de tudo, não bastasse eu já não entender o que acontece a minha volta, não entendo o que acontece lá fora, e sempre foi um desejo meu, me sentir conectado com tudo, com o mundo, com um alvo, com algo maior que eu e que me unisse á pessoas de todos os lugares. Por isso eu admiro a religião, por isso eu admiro as seitas internacionais e empresas, a música e as séries, porque isso nos liga com algo em comum, nós do mundo inteiro.
No começo do texto eu estava pensando em mais uma vez em querer com alguém que eu ame, pra sempre, e a necessidade de não machucar mais ninguém e morrer só. Já penso em parar por aqui, já que está muito ruim para pensar em possibilidades e expectativas frustradas. Porque Deus fez o brinquedinho Manoel? Pra ver quantas utopias ele pode abraçar e arcar com seus preços? Pra deixar mais do que claro que ele está envelhecendo e que a juventude vai passar tão rápido quanto segundos? Aonde ele estará? Na cama de madrugada ao som de alguma música melancólica escrevendo pra ninguém? Só ele sabe, se ele souber, se ele estiver aí, ou aqui, Deus? Pode me ouvir? Pode me curar? Pode me dar um sentido de viver? Pode me dar um amor que me leve até a velhice? Pode me dar uma casinha de madeira enquanto sou jovem na beira de uma rua cheia de árvores? Pode me dar alguém que aprecie isso e me de valor? Acho que não, não agora, não sei.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Boa Sorte Pra Nós!

Hoje eu vi algo na TV interessante, foi num filme que passou de madrugada, tenho que resolver problemas amanhã de manhã e sinto que se eu dormir agora não irei acordar na hora certa, na verdade é uma certeza. Não sei como estou acordado, não sei o porque de não dormir mais a noite, talvez seja porque me sinto livre para estar somente comigo mesmo, sem barulho na rua, sem raios de sol no meu rosto, sem ninguém me cobrando algo ou alguma coisa do tipo, só eu, só eu e o barulho da televisão e a luz do computador, não que eu converse com alguém até o raiar do sol, bem, eles todos não tem problemas com sono. Veja como sou prolixo, mas antes de falar da frase que vi no filme, tenho que dizer que estar só pela madrugada adentro incita alguns sonhos meus que realmente são estranhos, como querer permanecer no escuro para sempre ou correr a noite por um túnel, sendo que só haja eu e a imensidão a minha frente, isso é realmente estranho.
Agora o filme, que não sei o nome mas tem no seu elenco a Sandra Bullock, queria ter pego do começo, me pareceu um bom filme, mas eu estava assistindo Grey's Anatomy, o tema de hoje foi relacionamento, não qualquer relacionamento, mas aliança de casal, tenho pena de mim mais uma vez por sonhar com isso. Bem, eu sei que por razões obvias mentes como a minha não são capazes de estabelecer vínculos com outras pessoas de forma plena, aliás, a única coisa que me une com algumas pessoas que me rodeiam são sentimentos primários, que eu não sei como provoca-los e pela desgraça, sim, desgraça, pois o mal que compartilho com algumas pessoas nos une.
Denovo fui prolixo, perdi meu foco, mais uma coisa deplorável, nunca consigo dizer o que quero sem vaguear por muitos assuntos aleatórios, é que minha cabeça processa tantas coisas e bem, a maioria é ruim e o que é ruim deve ser contado porque soa poético, acho que o que é ruim, ou seja, o que eu sou. Na verdade isso já está tedioso.
O que o rapaz falou no filme já não tem mais importancia, não pra uma mente que muda de foco e perde o interesse a cada pensamento pior que a invade.
Boa sorte pra mim hoje, pra mim que vou ler e rir da minha desgraça. Boa sorte para lidar com minha falta de auto-estima, com as falhas na minha máscara de pessoa boa, com os olhares para o chão quando eu ver alguém na rua ou na faculdade que eu conheço, com minha real sensação de que estão rindo de mim e para a mudança que eu sempre quis que acontecesse e agora me dou conta de que meus sonhos morrem a cada momento que os realizo e vejo que nunca vão melhorar meu reflexo no espelho.
Um amigo meu, louco da mesma forma que eu, diz que o pior é a guerra e eu reintero, o pior é a guerra fria, aquela que não se pode ver, mas sempre vai acontecer, mesmo nos momentos em que você esquece que ela existe e se deixa tomar por uma esperança falsa e passageira ficando legal aos olhos dos outros, aliás, boa sorte pros outros que nunca vão entender como alguém pode oscilar entre a pessoa mais legal do momento e um louco que se odeia e trata eles com indiferença e frieza.
Boa sorte pra nós, boa sorte pra nós, saber que a Zenilde apanhou do marido e que se cortou não diminui minha dor, não diminui nada dentro de mim porque o vácuo nunca é preenchido. Tomara que ela se cure, porque por Deus, ela tem uma filha e um marido que a bate e está se separando dela, bem, agora ela dorme, sedada, Deus abençoe esse momento de paz.
Eu não vou enganar ninguém, eu não quero esconder minha essência enfadonha e montruosa, mas não estou preparado para isso, porque eu não sei, quero ficar em paz comigo mesmo, e só não causando dor nas pessoas que me rodeiam é que vou consegui-la, me levem por favor para um lugar de paz, para a cidadezinha no Sul que tem uma ponte tão bela, visitar meu companheiro de guerra que está querendo ser internado e se isolar de todo mundo, ou sei lá, dar um abraço na Adrielle também no Sul que está a cada dia mais linda e com vontade de fazer feliz o Edu, o cara que jurou amor eterno a ela. Eu quero tudo menos eu, quero tudo menos aqui, mas necessito estar preso aqui.
Eu não sei, eu apenas gosto de vomitar as vezes um pouco disso, sei que não é cômodo pra mim mesmo que leio, nem tem nexo, é tanta coisa misturada, mas meu Deus, me ajuda a ser normal, me ajuda a acreditar na sua mão divina mais uma vez, eu não sei em quem confiar mais, não sei se vou durar, se o Senhor não me tira desse vazio eu bem, eu não sei o que vai acontecer, se é uma brincadeira do Senhor pra saber até onde eu irei, eu não sei se aguento por mais tempo, não é drama Senhor, é meu peito sangrando sem ninguém perceber, me leve Senhor, me presenteie com inocência denovo, eu não sei mais o que pedir, eu não tenho mais pra onde correr, eu só posso confiar em mim e eu sou meu pior inimigo.
Minha garganta está apertada, a mão invisível está a segurando com força mais uma vez, escrever dessa vez não ajudou, mas eu não posso melhorar porque não consigo chorar, e não vou chorar, mas não sei, não sei, Boa Sorte pra mim nesse dia, mais um dia tortuoso, sonhando com o dia em que serei tomado do próprio esquecimento, longe daqui, longe de mim, longe do que eu possa causar e longe do amor que eu não mereço.

Desabafo Cliché

Queria ser do capeta, mas eu não tenho medo dele, nem de Deus, diga-se de passagem. Droga!

Aliás, eu gosto dos dois, quero ser Constantine, um pé aqui outro lá. :=/

Apesar de não achar graça no fight do bem e do mal eu não sou ateu, acho que a sonoridade da palavra Ateu não me soa bem, aliás, rima com Deus! :-O

Quero morar num mato sem fundo, morrer sozinho, mas ainda sinto falta dos meu amados vermes. Temos que reprogramar sentimentos inúteis. (y)

Mas essa porra de bipolaridade é complicado, já que você sempre tem que acabar com tudo pra seguir o outro caminho e assim sucessivamente. ;-)

E como diria a Tarja na música do guri e do fantasma, ah, ela fala algo bem triste sobre o guri!(Quase chorei, me arrependi depois) E a P!nk fala na musiquinha revolts dela assim: Eu quero ser todos menos eu, ou algo do tipo. Foda-se, quem ouve Tarja e P!nk na mesma vida? A desgraça multipolar aqui. ;-*

E essa conversa comigo mesmo é a mais útil que eu ja tive, porque essa porra de convívio social só serve pra gente melhorar as máscaras, to ficando craque nisso, tenho futuro. :-)

Aliás, pela primeira vez eu não quero morrer, quero que me matem, pra me sentir importante, claro! Assim como também quero morder a bochecha de uma criança com Síndrome de Down, voltar pra igreja, conversar com Jesus todos os dias, casar e ter o João Manoel e uma Victória pra ser irmã dele e morrer junto à minha esposa e minha linda família, podendo então rir e brincar no céu pro resto da eternidade! Lindo né? Desprezível? É, eu sei.

Esse sou eu, feio como só o demônio pode imaginar, cabelo ruim, déficit de auto-estima avançado, pseudo-culto,pseudo-amigo,pseudo-legal,pseudo-bem humorado, utópico, utópico, utópico, projeto de cristão perfeito que caiu nas garras de suas próprias perguntas.




Posso ouvir um Glória à Deus irmão?

sábado, 15 de outubro de 2011

Volta - Manoel Carneiro


Volta, volta, volta,
Volta, volta, volta.

Volta ao período dos sorrisos,
Dos amores fortes e dos sonhos,
Volta a ter Fé naquilo que movia,
E hoje inerte te aprisiona.

Volta, volta, volta, volta,
Volta, volta, volta, volta,
Volta, volta, volta, volta.

Volta à inocência de arriscar onde ir,
Pura mesmo em meio à farsa e toda dor,
Traz os sentimentos que teve de esquecer,
Quebra os conceitos, reconstrua seu altar.

Volta, volta, volta, volta,
Volta, volta, volta, volta,
Volta, volta, volta, volta.

Porque já não há,
Formas de domar a dor,
Destruindo aquilo que é bom,
Tudo aquilo que sempre foi seu.

Volta, volta, volta, volta,
Volta, volta, volta, volta,
Volta, volta, volta, volta.

Troca as teorias por vivências comuns,
Deixa as utopias te invadirem fundo,
Ponha o que é simples no lugar do melhor,
Honra tudo aquilo que te trouxe até aqui.

Volta, volta, volta, volta,
Volta, volta, volta, volta,
Volta, volta, volta, volta.

Porque já não há,
Formas de domar a dor,
Destruindo aquilo que é bom,
Tudo aquilo que sempre foi seu.

Até quando evitará acreditar,
Que no fim as todas as teses não importam mais,
Marque algo ou alguém, eternize sua essência aqui.

Porque já não há,
Formas de domar a dor,
Destruindo aquilo que é bom,
Tudo aquilo que sempre foi seu.

Volta, volta, volta, volta,
Volta, volta, volta, volta,
Volta, volta, volta, volta.

Luar - Manoel Carneiro


Há algo a mais,
Um ato de Fé,
Um gesto incomum,
Transborda de Paz.

E invadido por algo real,
Me torno ao te ver, alguém.

E o luar, presencia toda minha devoção,
Abençoa esse sorriso tão gentil,
Só me toma e me faz o teu refém,
Me torna alguém melhor.

Não permito mais,
Manter o que sou,
Se o que eu sou é tão frio e sem luz,
E o teu olhar perfurando meu ser,
Me faz crer num milagre em nós.

E o luar, presencia toda minha devoção,
Abençoa esse sorriso tão gentil,
Só me toma e me faz o teu refém,
Me torna alguém melhor.
Essa Lua la fora te comprova,
O meu amor por ti!

E o luar, é tão seu.
E o luar sou eu para ti.

E o Luar, vai presenciar as minhas mãos,
Segurando as mãos que me tornam forte.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Frio e Chuva - Manoel Carneiro


Quando pensar em rir peço que não o faça em minha direção,
Você diz que estou só, nem preciso lhe dizer que eu estou.

Hoje faz frio e eu não tenho nenhum cobertor,
Hoje faz frio e eu não tenho nenhum cobertor.

Eu quero fugir pra um lugar que não tenha ninguém,
Onde possa ouvir somente os ruídos de memórias más.

Hoje faz frio e eu não tenho nenhum cobertor,
Hoje faz frio e eu não tenho nenhum cobertor.

Hoje choveu e eu não tive onde me esconder,
Hoje choveu e eu não tive onde me esconder.

As ruas desertas, a chuva a cair embala o meu canto em meio à trovões.
Enquanto eu danço e tento lembrar como é sorrir só pra mim.

Eu tento colidir, trazer os raios da mudança aqui,
Eu tento me igualar, mas é tão frio e não posso ver.

Hoje faz frio e eu não tenho nenhum cobertor,
Hoje faz frio e eu não tenho nenhum cobertor.

Hoje choveu e eu não tive onde me esconder,
Hoje choveu e eu não tive onde me esconder.

Dançar, dançar, enquanto chove e tentar sorrir.
Ignorar o frio que percorre o meu ser.

Dançar, dançar, enquanto chove e tentar sorrir.
Ignorar o frio que percorre o meu ser.

Assassinos de Si - Manoel Carneiro


Dançando na luz, acorrentada a começos sempre inacabados, intensos,
Quando o prazer, o único prazer que a mantém a mata a cada segundo.

Nós rimos enquanto observamos finais, os nossos os dos outros e de tantos banais,
Nós rimos e sentimos que nós somos tão bons, mas não, não para viver.

Nosso destino é um, formando espirais, enquanto vamos em rumo do destino,
Posso prever daqui, mas meu desejo é não esquecer que conhecí alguém dentro desse ciclo,
Assassinos de sí, Assassinos de sí!

Ele contém alguém que não pode sair, porque acaba cometendo alguns erros,
Problemas não são somente alguns, quando o outro eu toma o controle do corpo.

Nós rimos enquanto observamos finais, os nossos os dos outros e de tantos banais,
Nós rimos e sentimos que nós somos tão bons, mas não, não para viver.

Nosso destino é um, formando espirais, enquanto vamos em rumo do destino,
Posso prever daqui, mas meu desejo é não esquecer que conhecí alguém dentro desse ciclo,
Assassinos de sí, Assassinos de sí!

Mas eu estou com vocês, com vocês, mesmo que seja mais um, um a mais, um a mais.
Mas eu estou com vocês, com vocês, mesmo que seja mais um, um a mais, um a mais.

Nosso destino é um, Nosso destino é um,
Nosso destino é um, formando espirais, enquanto vamos em rumo do destino,
Posso prever daqui, mas meu desejo é não esquecer que conhecí alguém dentro desse ciclo,
Assassinos de sí, Assassinos de sí!

Pseudo-liberdade Auto-destrutiva - Manoel Carneiro


Não, não, não, não, não, não, não, não, como isso soa bem!
Não, não, não, não, não, não, não, não, como isso soa bem!

Levante o rosto e se levante pois você não é,
Alguém que deveria estar onde diz que está.
Só porque nunca aparento minha real situação,
Não quer dizer que sou feliz ou uso o coração.

Adoro o som do meu silêncio e meu rosto sério,
E não preciso distribuir sorrisos todo o tempo,
Só porque nunca aparento minha real situação,
Não quer dizer que sou feliz, bem, eu nunca sou feliz.

Não, não, não, não, não, não, não, não, soa bem, bem, bem,
Estou bem, bem, bem, bem melhor, bem, bem, bem, bem, bem,
Sem futuro, sem sorrisos.

Leia meus lábios quando digo inaudível, que sinto prazer,
No sofrimento, sofrimento que cabe a mim.
E quando dizem que sou louco eu adoro mais,
Mas fico bem melhor quando chamam de doente.

Enquanto tentam exorcizar a minha bela mente,
Me delicio com essa situação tão rude.
A inversão desses papéis me torna tão cruel,
Mas isso não me torna nem um pouco irreal.

Não, não, não, não, não, não, não, não, soa bem, bem, bem,
Estou bem, bem, bem, bem melhor, bem, bem, bem, bem, bem,
Sem futuro, sem sorrisos.

Prendam ou tentem esquecer,
Lancem a culpa em alguém maior,
Ignorem ou riam se puder,
É tão normal, são tão normais, são tão banais, mas eu não!

Não, não, não, não, não, não, não, não, como isso soa bem!
Não, não, não, não, não, não, não, não, como isso soa bem!

Não, não, não, não, não, não, não, não, soa bem, bem, bem,
Estou bem, bem, bem, bem melhor, bem, bem, bem, bem, bem,
Sem futuro, sem sorrisos.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Grito Real - Manoel Carneiro



Sinto que carrego um monstro que se alimenta de mim e não sou eu.
Suga sonhos, cria cascas, fomenta ilusões tão belas, mas não sou eu.

E se sou eu imploro que não me toque porque é mal.

Não me toque porque não sou bom,
E sempre eu serei mal e só, mas eu não quero.
Tudo que eu falo pode iludir, criar e destruir em pouco tempo, tão pouco tempo.

Nos momentos de utopia sonho com cores primárias, sentimentos simples e amor.
Logo a quimera rasga minha mente doentia e causo dor.

Mesmo querendo fugir desse abismo frio não posso mais.

Não me toque porque não sou bom,
E sempre eu serei mal e só, mas eu não quero.
Tudo que eu falo pode iludir, criar e destruir em pouco tempo, tão pouco tempo.

As horas passam, os cenários mudam, pessoas me olham e sofrendo me deixam,
Porque existe uma sombra gelada que mostra que elas não podem se aproximar.
E a ilusão colorida é quebrada num passe de mágica com uma ação dura e cruel,
Pois o que existe além dessa casca só clama por ver sofrimento junto ao meu.

Cada lembrança de chances perdidas, de sonhos quebrados, de vidas marcadas,
São como gritos que acusam, que selam o futuro que já foi escrito pra mim.
Foje de mim o controle dos atos que soam cruéis mesmo que também sofra porque,
Sou o culpado, um erro maldito e o escolhido pra somente destruir.

Não me toque porque não sou bom,
E sempre eu serei mal e só, mas eu não quero.
Tudo que eu falo pode iludir, criar e destruir em pouco tempo, tão pouco tempo.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Desejo - Manoel Carneiro


Sinto cada hora como um peso que se intensifica em meus ombros,
Tantos erros meus, marca irrevogável.
Antes que a noite tome o pouco que me resta,
Quero confessar o que ja devia.

Tudo que me faz voltar a rir, perto de você se esvaem, não entendo!

Porque toda essa essência é tão falha, não serei perfeito nem em sonhos,
Nunca serei seu.
Você rouba tudo aquilo que me aviva, me faz ver belezas nunca vistas,
Mas não posso ser e o meu desejo é!

Todas as desculpas descabidas, se tornou massante o que dizia,
Tentando mostrar que eu não queria.
Me defendo atacando sempre, não previ que manteria em mente,
Admiração que me rasga aos poucos.

Tudo que queria era manter você aqui, tentar fazer você sorrir, agora julgo impossível.

Porque toda essa essência é tão falha, não serei perfeito nem em sonhos,
Nunca serei seu.
Você rouba tudo aquilo que me aviva, me faz ver belezas nunca vistas,
Mas não posso ser e o meu desejo é!

Sei que posso mudar,
Posso te alegrar,
Posso esquecer tudo que sou,
Pelo perdão sincero, me mantenha perto.

Me mantenha perto por favor, mesmo que sem mais todo e qualquer plano.

Porque toda essa essência é tão falha, não serei perfeito nem em sonhos,
Nunca serei seu.
Você rouba tudo aquilo que me aviva, me faz ver belezas nunca vistas,
Mas não posso ser e o meu desejo é!

Sinto que não posso te perder e se me perder, sei que não importa.

Utopia - Manoel Carneiro


Nasci para olhar e não pra viver,
Nasci pra viver e não pertencer.
Requer uma dose altíssima de loucura pra,
Tentar entender o que é viver sem se importar.

Espero que um dia não exerça mais dor então,
A minha utopia é sumir sem marcar ninguém,
Espero esse dia então.

Eu tento sorrir e tento me ver,
Me vejo feliz mas sem existir,
E algo me prende, mas são sentimentos vãos,
A minha utopia é que eles passarão.

Espero que um dia não exerça mais dor então,
A minha utopia é sumir sem marcar ninguém,
Espero esse dia então.

Definição é algo bom,
Quando se é alguém normal,
E quando não se pode ouvir,
Nem perceber os gritos aqui,
Os gritos aqui, os gritos aqui,
Os gritos aqui, os gritos aqui.

Espero qe um dia não exerça mais dor então,
A minha utopia é sumir sem marcar ninguém,
Espero esse dia então.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Extremos - Composição: Manoel Carneiro


Tantos destinos e todos prováveis para se viver,
Quando todos insistem em se confundir no que você nunca quer.
É como se tudo fosse vago e o que se pode ver nunca é real,

Não posso mais suportar,
Os meus pés estão cansados e feridos.
Não posso mais começar a lutar,
E desistir antes do fim.

Sempre em extremos deseja o centro, mas sabe que,
Não suporta lidar com os dois lados e volta a se humilhar porque,
Recomeçar de novo é um preço e sempre terá que pagar.

Não posso mais suportar,
Os meus pés estão cansados e feridos.
Não posso mais começar a lutar,
E desistir antes do fim.

Sem discutir mais uma vez irá voltar ao seu lugar,
Talvez até retomar o ciclo que mantém você.

Não posso mais suportar,
Os meus pés estão cansados e feridos.
Não posso mais começar a lutar,
E desistir antes do fim.

Não posso mais suportar,
Os meus pés estão cansados e feridos.
Não posso mais começar a lutar,
E desistir antes do fim.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Queimam Em Mim - Composição: Manoel Carneiro.


Talvez seja mais uma etapa necessária aqui,
Talvez faça parte de um ciclo que não é comum.

Talvez possa afirmar que essa dor aqui um dia vai passar.
Talvez um dia a mais.

Talvez seja irrelevante para se viver,
Talvez eu precise só de adaptação.

Talvez um dia então, eu possa então chorar como alguém.

Queimam em mim desejos sutis de nunca existir, nunca existir é melhor.
Quero ir até o final mas isso queima em mim, e toma tudo que eu sou.

Talvez toda a realidade que criei em mim,
Não passe de mais um devaneio de alguém comum.

Talvez possa sangrar sem ter de explicar, sem ter de entender.

Queimam em mim desejos sutis de nunca existir, nunca existir é melhor.
Quero ir até o final mas isso queima em mim, e toma tudo que eu sou.

Queimam em mim desejos sutis de nunca existir, nunca existir é melhor.
Quero ir até o final mas isso queima em mim, e toma tudo que eu sou.

Talvez eu seja, talvez não mais alguém que devia encontrar um cáis,
Talvez seja nada e vai passar, quando me prender aqui.

Queimam em mim desejos sutis de nunca existir, nunca existir é melhor.
Quero ir até o final mas isso queima em mim, e toma tudo que eu sou.

Queimam em mim desejos sutis de nunca existir, nunca existir é melhor.
Quero ir até o final mas isso queima em mim, e toma tudo que eu sou.

Talvez seja mais uma etapa necessária aqui.

Algo Pode Mudar? - Composição: Manoel Carneiro.


Mesmo a noite mais cruel,
Abriga um feixe de luz em sí.

E mesmo que eu necessite paz,
Não posso eu esquecer quem sou.

As lágrimas não caem,
Porque as esquecí.

Mas ainda posso ouvir,
As vozes de terror.

Se eu corro de mim, acabo em mim, sem nada em mim.
Eu não sei quem eu sou, mas não posso fugir.
As mentiras não vão poder convencer, poder estancar,
Mesmo assim eu vou crer que algo pode então mudar.
Algo pode mudar.

A escuridão pode cegar,
Mas meus olhos ainda podem ver.

Você me prometeu,
Transformação, aconteceu.

Eu continuo bom,
Mas a dor não passou.

Se eu corro de mim, acabo em mim, sem nada em mim.
Eu não sei quem eu sou, mas não posso fugir.
As mentiras não vão poder convencer, poder estancar,
Mesmo assim eu vou crer que algo pode então mudar.

Algo pode mudar.

Se eu corro de mim, acabo em mim, sem nada em mim.
Eu não sei quem eu sou, mas não posso fugir.
As mentiras não vão poder convencer, poder estancar,
Mesmo assim eu vou crer que algo pode então mudar.
Algo pode mudar.

Reflexos - Composição: Manoel Carneiro


Espelhos quebram sempre quando veem você,
Refletem o vazio todo esse ser.

Superior e sem paz, se sentindo inferior.

Vai, corte-se mais, grite, não podem ver os seus reflexos.
Vai, corte-se mais, grite, não podem mais te ver, nunca mais.

Cadeias e algemas prendem os seus pés,
Mentiras, teorias forçam suas mãos.

Superior e sem paz, se sentindo inferior.

Vai, corte-se mais, grite, não podem ver os seus reflexos.
Vai, corte-se mais, grite, não podem mais te ver, nunca mais.

Não pertence.
Não comunga. (Corte-se)
Não se une.
Não pertence. (Grite)

Não pertence.
Não comunga. (Corte-se)
Não se une.
Não pertence. (Grite)

É você, tão sem paz.

Vai, corte-se mais, grite, não podem ver os seus reflexos.
Vai, corte-se mais, grite, não podem mais te ver, nunca mais.

Vai, corte-se mais, grite, não podem ver os seus reflexos.
Vai, corte-se mais, grite, não podem mais te ver, nunca mais.

Sangue - Composição: Manoel Carneiro


Luzes brancas no céu,
Sangue por todo chão,
E sussurros no ar.

Eu posso até imaginar.

Gritaria e dor,
Religioso pudor,
Mãos que podem estrangular.

Eu posso até imaginar.

Estou nesse lugar,
Forçado a dançar,
Preciso de presas.(Que podem esmagar)

Não ter mais opções,
Então posicionar,
O olhar descritivo.

Sangue, Sangue,
Sangue, Sangue, Sangue,
Não posso me conter,
Quando ele jorrar não pode ser.

Sangue, Sangue,
Sangue, Sangue, Sangue,
Não posso mais correr,
Mas quando ele jorrar não vai ser meu.

Eu posso observar,
Eu também posso rir,
Eu posso, posso ir!

Sangue, Sangue,
Sangue, Sangue, Sangue,
Não posso me conter,
Quando ele jorrar não pode ser.

Sangue, Sangue,
Sangue, Sangue, Sangue,
Não posso mais correr,
Mas quando ele jorrar não vai ser meu.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Fardo - Composição: Manoel Carneiro


Eu ví seus olhos sobre mim, mas nunca amigáveis,
Tento fugir, mas vou cair, questão de tempo.

Tento carregar o fardo, mas sou fraco, impossível.

E aqui estou eu, outra vez, implorando por paz,
Mude por favor!
Minhas dúvidas são mais reais que você, porque sou feito delas.

Sou criatura mais perfeita e errada, manipulada e desgastada.

Sou essa farsa exterior, mas essa dor existe.
Essa impureza não é mais, que sua criação.

Tento carregar o fardo, mas seu nome está nele.

E aqui estou eu outra vez, implorando por paz,
Mude por favor!
Minhas dúvidas são mais reais que você, porque sou feito delas.

Sou criatura mais perfeita e errada, manipulada e desgastada.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Desvanecendo - Composição: Manoel Carneiro


Es o veneno em meu ar, matando aos poucos quem eu fui,
Me tomas por quem nunca sou e nem posso ser.

Em que você me transformou?

Es esta mente a se extinguir, desvanecendo sem deixar,
Sequer lembranças de alguém que devia sorrir.

Me transformou num ser vazio.

E viver não é mais que um teatro rápido e banal,
Eu tento ver algo além do infinito mas fui predestinado a carregar o olhar,
Duro e real, ninguém me prende aqui.

Es o alguém que está além, inacessível tenta amar,
Aqueles que você cegou, mas estou além.

E só queria ser mais um.

Não mude o que sou, a solidão hoje é conveniente,
E mais, não se vá, fique aqui, fique aqui.

Só observe o que criou.

E viver não é mais que um teatro rápido e banal,
Eu tento ver algo além do infinito mas fui predestinado a carregar o olhar,
Duro e real, ninguém me prende aqui.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Nunca existir - Composição: Manoel Carneiro


Eu posso ser um poço de ilusão,
Mas ninguém pode ver.
Porque eu tranquei meus sonhos em,
Abismos que eu sempre cavei.

Eu sempre afirmo que não sou alguém assim,
Que nunca funcionei assim,
Um poço congelado de sonhos e aspirações comuns,
Quando eu enlouquecer, talvez reconheça sem enlouquecer,
Que sou normal, e mesmo que não pareça sou como você.

Não, não, não,
O que acontece aqui, aqui, aqui,
Não devia aparentar!

Não, não, não,
Essa lágrima devia, devia, devia,
Nunca existir!


Um rio me leva pra algo que eu não quero mais,
Eu nem sei se quero rir ou me afogar nessa guerra e paz.
Já foi fácil acreditar que não existe ninguém aqui, mas eu não sei, algo mudou, eu não consigo conter o que sou!
Esse eu grita por mais, enquanto o outro pede pra voltar, e agora eu sei que é bem melhor, se esconder e não ser mais ninguém!

Não, não, não,
O que acontece aqui, aqui, aqui,
Não devia aparentar!

Não, não, não,
Essa lágrima devia, devia, devia,
Nunca existir!

Não, não devia aparentar, eu preciso de um ponto de paz.
Preciso de definição, definição.

Não, não devia aparentar, eu preciso de algum perdão.
Preciso de definição, definição.

Não, não, não,
O que acontece aqui, aqui, aqui,
Não devia aparentar!

Não, não, não,
Essa lágrima devia, devia, devia,
Nunca existir!

Não, não, não,
O que acontece aqui, aqui, aqui,
Não devia aparentar!

Não, não, não,
Essa lágrima devia, devia, devia,
Nunca existir!

A Fé - Composição: Manoel Carneiro


Eu danço sobre o que é bom e choro pelo que um dia foi tão mal,
E brinco de ser contraditório, me forço a ser normal.
Espero pela luz dos céus, mas como um dia sem o sol me torno tempestade em mim, e me machuco outra vez.

Espinhos que pisei não vão se transformar em rosas mais,
Não há esperança em mim.
Não pode me trazer mais fé, porque a fé é uma flor que não pode renascer.
Não pode renascer, não.

Os pássaros cantam sem saber que amanhã o dia vai nascer,
Sem os raios que trazem a paz, que inspira os seus cantos.
É tão difícil acreditar que os sonhos hoje irão voltar,
Depois da insônia causada pelas dores.

Espinhos que pisei não vão se transformar em rosas mais,
Não há esperança em mim.
Não pode me trazer mais fé porque, a fé é uma flor que não pode renascer.
Não pode renascer, não.

Elevo-me até as nuvens,
Não posso ver, nenhum filete,
Alguma luz, um tom a mais,
Porque não há!

Espinhos que pisei não vão se transformar em rosas mais,
Não há esperança em mim.
Não pode me trazer mais fé porque, a fé é uma flor que não pode renascer.
Não pode renascer, não.

Espinhos que pisei não vão se transformar em rosas mais,
Não há esperança em mim.
Não pode me trazer mais fé porque, a fé é uma flor que não pode renascer.
Não pode renascer, não.

Eu quero mais - Composição: Manoel Carneiro


Eu quero mais,
Eu quero mais,
Eu quero mais,
Eu quero mais.

Eu vou, Eu vou,
Eu vou, Eu vou.

Quero mais, e eu vou conseguir,
Quero mais, e eu vou conseguir,
Quero mais, e eu vou conseguir,
Vou conseguir, vou conseguir.

Quero mais, e eu vou conseguir,
Quero mais, e eu vou conseguir,
Quero mais, e eu vou conseguir,
Vou conseguir, vou conseguir.

Vou rir de tudo,
Enquanto eu ando,
Deu tudo errado, mas sigo andando.

Tudo queimando,
Desmoronando,
Eu já não ligo e sigo andando.

Estou queimando,
Estou queimando,
Estou queimando!

Eu quero mais,
Eu quero mais,
Eu quero mais,
Eu quero mais.

E continuo rindo,
E continuo rindo!

Eu vou, Eu vou,
Eu vou, Eu vou.
E continuo rindo!

Cheguei tão longe,
Gostei do estranho,
Ta tudo errado, mas sigo andando.

Longe das luzes,
Vivendo tudo,
Estou tão longe e sigo andando.

Estou queimando,
Estou queimando,
Estou queimando!

terça-feira, 28 de junho de 2011

APromessa - Composição: Manoel Carneiro.

Um dia eu prometí,
Sempre vou voltar,
Essência e missão,
Eu próprio entreguei.

Aquele que podia ver,
Fagulhas de fé pra lutar.

Mas agora eu vejo que essa paz,
Não vai voltar nem se eu gritar, mas eu vou gritar.

Grito, tenho que voltar,
Porque eu prometí, voltar e poder sorrir.

Eu prometí a mim,
Vou recuperar,
Coroas e jardins,
Perdí mas não esquecí.

E hoje eu sei que sempre tive,
A liberdade que quis.

E as memórias vem a mim,
Sonhos que eu desperdicei, mas sei que sonhei.

Grito para o alto,
Não deixe assim aquele que esteve aí.

Grito e olho pros montes,
Não deixe assim, aquele que ainda pode ver.

Grito para o alto,
Não deixe assim aquele que esteve aí.

Grito e choro,
Ao lembrar que estive aí, e hoje não estou mais.

Alguém pode me ouvir?
Minhas mãos não são mais puras.
Alguém pode me ouvir?
Minhas lágrimas ainda são!

E hoje eu sei que sempre tive,
A liberdade que sempre quis.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Normal - Composição: Manoel Carneiro


Eu vou pra um lugar seguro,
Aonde eu possa tornar,
mais simples algo em mim.

Eu vou pra um lugar escuro,
Onde não possa me ver,
Pra depois não me culpar.

Bem, bem, bem longe daqui,
Aonde todos vejam,
E não possam me ver.

Bem, bem, bem longe daqui,
Aonde todos passem,
E sigam sem olhar.

Eu quero ser normal, preciso ser normal,
Não me sinto normal.
Isso é tão ultrapassado!

Eu sempre fui normal, mas já não sou normal,
E o que é normal?
Quando o que é bom é diferente?

Eu quero me isolar de todos,
Então poder começar,
Da forma que terminou.

Eu fico com as consequências,
Mas não quero me isolar,
Não quero nem começar.

Bem, bem, bem longe daqui,
Aonde todos vejam,
E não possam me ver.

Bem, bem, bem nem vou pensar,
Que um dia todos passem,
E sigam sem olhar.

Eu quero ser normal, preciso ser normal,
Não me sinto normal.
Isso é tão ultrapassado!

Eu sempre fui normal, mas já não sou normal,
E o que é normal?
Quando o que é bom é diferente?

Queria não poder tentar me ver como alguém que não pensa demais e reprova o que fez.
Tudo que eu fiz, me faz normal pra quem ja fez, é errado pensar que eu posso ser dois,
Mas eu sou!

É deplorável e tão louvável,
É aceitável e condenável.

Bem, bem, bem longe daqui,
Aonde todos vejam,
E não possam me ver.

Bem, bem, bem nem vou pensar,
Que um dia todos passem,
E sigam sem olhar.

Eu quero ser normal, preciso ser normal,
Não me sinto normal.
Isso é tão ultrapassado!

Eu sempre fui normal, mas já não sou normal,
E o que é normal?
Quando o que é bom é diferente?

Bem, bem, bem longe daqui,
Aonde todos vejam,
E não possam me ver.

Bem, bem, bem nem vou pensar,
Que um dia todos passem,
E sigam sem olhar.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O Preço - Composição: Manoel Carneiro


Se afastar, se dispersar,
Voltar atrás, por que?
Nunca mais ceder.

Se afastar, se dispersar,
Voltar atrás, por que?
Nunca mais ceder.

Não vá, os iluda,
Ou vá, e se iluda,
Não é, a verdade,
Não, é o caminho
Não é, a verdade,
Não vai preencher,
Não vai cicatrizar.

Não vai dar razão para se lutar,
Não vai te fazer se enxergar melhor.

Não vai dar amigos justos, leais,
Não vai fazer seu olhar por você melhorar.

Não, Não, Nunca foi e não vai.
Não, Não, Retroceda, não vá.

Se afastar, se dispersar,
Voltar atrás, por que?
Nunca mais ceder.

Se afastar, se dispersar,
Voltar atrás, por que?
Nunca mais ceder.

Chorando eu vou,
Ferido eu vou,
Sangrando eu vou voltar.

Mal visto eu vou,
Covarde sou,
Sem precisar gritar!

Feliz aquele que não pode ver,
Quando os olhares voltam-se pra destruir, pra vencer.

Não chore, você logo terá que aceitar,
Que é totalmente impossível se auto-aceitar.

Não, Não, Nunca foi e não vai.
Não, Não, Retroceda, não vá.

Se afastar, se dispersar,
Voltar atrás, por que?
Nunca mais ceder.

Se afastar, se dispersar,
Voltar atrás, por que?
Nunca mais ceder.

Chorando eu vou,
Ferido eu vou,
Sangrando eu vou voltar.

Mal visto eu vou,
Covarde sou,
Sem precisar gritar!

Esse é o gosto da derrota,
Quando a culpa cai sobre você,
Esse é o corte da desonra,
E o sangue nunca será seu.

Esse é o preço do neutro,
Quando não consegue pertencer,
Esse mundo sempre é de todos,
Mas intruso, nunca será seu.

Não, Não, Não.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Eternizar a Marca - Composição: Manoel Carneiro


Nos leve alto, até que eu veja muito mais,
É hoje, o sempre, é hoje, o sempre,
Desejo sempre eternizar o que é pior de mim!

Minhas vontades incontidas em buscar,
O novo sempre, o novo sempre,
Desejo sempre eternizar o que é pior em mim!

Mas hoje sinto que, é diferente, eu sei,
Me sinto alto, sem errar, eu sei,
E quero que se sinta assim também!

Eu vou tocar, o alto,
Eternizar a marca que eu deixei,
Eu vou tocar, o alto,
Deixar marcado que alguém já viveu,
Eu vou tocar, tocar, tocar, tocar, tocar, tocar, tocar,
Eu vou tocar, o alto,
Eternizar a marca que eu deixei, e vou levar você!

Vivendo o hoje, sem pensar no amanhã,
Eu vou sem medo, eu vou sem medo,
Os meus problemas, vão gritar, mas vou ignorar, eu vou, eu vou!

O fogo queima os meus olhos por você,
Nós vamos sempre, nós vamos sempre,
Dançar nas chamas, e o medo vai nos ver sorrir, sorrir, sorrir!

Nosso momento é, tão passageiro mas,
É poderoso pra eternizar a nós,
E nos fincar na história desse lugar!

Eu vou tocar, o alto,
Eternizar a marca que eu deixei,
Eu vou tocar, o alto,
Deixar marcado que alguém já viveu,
Eu vou tocar, tocar, tocar, tocar, tocar, tocar, tocar,
Eu vou tocar, o alto,
Eternizar a marca que eu deixei, e vou levar você!

Eu vou levar você,
Eu vou levar você,
Eu, eu, eu, eu, eu, eu , eu,
Eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu

Eu vou tocar, o alto,
Eternizar a marca que eu deixei,
Eu vou tocar, o alto,
Deixar marcado que alguém já viveu,
Eu vou tocar, tocar, tocar, tocar, tocar, tocar, tocar,
Eu vou tocar, o alto,
Eternizar a marca que eu deixei, e vou levar você!


Eu vou levar você,
Eu vou levar você.

Eu vou levar você,
Eu vou levar você.

Eu vou levar você,
Eu vou levar você.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Simples Pesadelo - Composição: Manoel Carneiro


Não olhe agora para trás,
Se não olhar, o medo não a fará gritar,
Ninguém na rua pode ouvir se chamar,
Ninguém na rua, pois não há ninguém!

A chuva que cai, os passos atrás,
Seu medo aflorando, um grito de dor,
Corra, se puder correr, e não olhe nunca para trás, porque...

Não vai gostar do que olhar,
Não, não vai.
E quando me ver vai gritar,
Vai, vai.
Eu não preciso te alcançar,
Não, não.
Porque onde olhar, estou lá.
Sempre lá, lá!

Sempre estive ao seu lado, meu bem,
Mas você nunca percebe então,
Preciso mostrar que estou bem além,
De um simples pesadelo amor.

Não é tão legal, viver em alguém,
Que nega à força, as coisas que tem,
Enquanto, essa chuva cai,
Vou te perseguir, mas não olhe pra mim.

Não vai gostar do que olhar,
Não, não vai.
E quando me ver vai gritar,
Vai, vai.
Eu não preciso te alcançar,
Não, não.
Porque onde olhar, estou lá.
Sempre lá, lá!

Eu sou você, eu sou você, eu sou você,
Eu sou você, eu sou você, eu sou você.
Sim!
Eu sou você, eu sou você, eu sou você,
Eu sou você, eu sou você, eu sou você.

Eu te ceguei pra não ver quem eu sou,
Eu sou tudo que você amou,
Eu sou aquilo que você cortou,
Tudo que jogou no esgoto, eu sou.
Eu sou aquilo no espelho amor,
Sou o seu passado que triste indolor,
Eu sou aquilo que você usou,
E que volta agora pra te assombrar, meu amor.

Não vai gostar do que olhar,
Não, não vai.
E quando me ver vai gritar,
Vai, vai.
Eu não preciso te alcançar,
Não, não.
Porque onde olhar, estou lá.
Sempre lá, lá!

Eu sou você, eu sou você, eu sou você,
Eu sou você, eu sou você, eu sou você.
Sim!
Eu sou você, eu sou você, eu sou você,
Eu sou você, eu sou você, eu sou você.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Nos deixe em paz - Composição: Manoel Carneiro


Cheguei a pouco tempo nada de atenção,
Estar observando, estar em seu lugar.
Mas mesmo assim, sinto que podem me ver.

Não quero os olhos que podem me massacrar,
Perspectivas sempre existem, vão me torturar,
Mas eu queria estar, bem longe de querer.

É mórbido pensar, que todos são bons,
Mas você nunca está acima do padrão,
Sei que ignorar não funciona mais,
Quando os olhares giram em sua direção.

Eu sei, eu sei que eu sou melhor,
Eu sei, eu sei que a beleza mora em mim, bem acima de padrões,
Eu sei, eu sei que vou encontrar alguém que eu vá amar,
Mas eu também sei, que é bom fantasiar.

O rasgo no meu peito, mostra quem eu sou,
É muito mais intenso que sua vida, e nem por isso é bom.
Mas você é feliz, porque nasceu assim.

Se vivesse preso numa jaula de pressão,
Se martirizando por ser esse pesadelo mudo,
Nem tentaria, me abraçar quando me ver.

Cabeça baixa denuncia que,
Eles não querem falar, nem socializar,
Nos deixe em paz, em nossas prisões,
Porque até a morte vir, nós vamos nos ver.

Eu sei, eu sei que eu sou melhor,
Eu sei, eu sei que a beleza mora em mim, bem acima de padrões,
Eu sei, eu sei que vou encontrar alguém que eu vá amar,
Mas eu também sei, que é bom fantasiar.

Nos deixe em paz, nos deixe em paz,
Enquanto a voz, não sai, não sai,
Nos deixe em paz, não olhe mais,
Sem abraçar, fingir, beijar.

Mas com certeza quando nos falarmos vai,
Ser alguém munido de toda educação,
Esse sorriso medíocre superficial,
Não pode conter meus olhos que veem o que está por traz.

Eu sei, eu sei que eu sou melhor,
Eu sei, eu sei que a beleza mora em mim, bem acima de padrões,
Eu sei, eu sei que vou encontrar alguém que eu vá amar,
Mas eu também sei, que é bom fantasiar.

Nos deixe em paz, nos deixe em paz,
Enquanto a voz, não sai, não sai,
Nos deixe em paz, não olhe mais,
Sem abraçar, fingir, beijar.

Quando meus olhos encontrarem os seus,
Esqueça se um dia conheceu,
Alguém tinha esperança em sí mesmo.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Manchar Você - Composição : Manoel Carneiro


Olha aqui, eu não rí me esqueça,
E não era feliz, só a casca,
Que achei por melhor aplicar ali, só alí.

Nunca fúi alegria e abraços,
Enlaçado em meus devaneios,
Eu pensei que mudei, mas eu não mudei, é, eu sei!

Eu sou um nada organizado,
Sou a depressão em estágio final,
Eu nunca estou alí de corpo,
É apenas passatempo até cruzar,
A linha da loucura, ou a morte vai,
Me levar de souvenir com ela,
E meu sangue vai manchar você!

Meu senso de humor é pesado,
Tão negro quanto tudo que vejo,
Não preciso ostentar ser alguém melhor, eu sei.

O que penso é tão complicado,
Auto estima pra mim é um mito,
Mas todos veem que sempre estou bem, quero assim!

Eu sou um nada organizado,
Sou a depressão em estágio final,
Eu nunca estou alí de corpo,
É apenas passatempo até cruzar,
A linha da loucura, ou a morte vai,
Me levar de souvenir com ela,
E meu sangue vai manchar você!

Sou complexo, irritante e pacato,
Admito, que sou um tanto medíocre.
Deveria ser alguém abençoado,
Isso só funciona assim pra mim, fazer o que?

Devo tentar, levar isso adiante,
Até que queime, como eu deveria ter queimado desde o início, eu sei!

Eu sou um nada organizado,
Sou a depressão em estágio final,
Eu nunca estou alí de corpo,
É apenas passatempo até cruzar,
A linha da loucura, ou a morte vai,
Me levar de souvenir com ela,
E meu sangue vai manchar você!

E vai manchar porque eu sou,

Eu sou um nada organizado,
Sou a depressão em estágio final,
Eu nunca estou alí de corpo,
É apenas passatempo até cruzar,
A linha da loucura, ou a morte vai,
Me levar de souvenir com ela,
E meu sangue vai manchar você!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Se Arranhe - Composição : Manoel Carneiro


Se arranhe, Se arranhe,
Se arranhe, Se arranhe.

Nem nos seus sonhos, você pode esquecer que eu fúi,
E agora brinda, comemora, porque me viu cair.
Pensou que era inteligente, ao me ver recuar,
O meu desejo é que você me veja quando voltar.

Não é ilusão, eu voltei assim,
As cicatrizes provam que a vida pulsa em mim.

Aonde estão os risos,
Não vejo em seus lábios,
Estou devolta, e agora,
Muito mais focado e bravo.

Eu resnascí do fogo,
E ainda estou em chamas,
Apreciando o topo,
Enquanto você se arranha.

A-Arranha

É impossível manter preso algo intenso e mal,
Estou normal, mas algo bate agora, dentro, aqui.
Não posso conter a pressão, essa vontade de ver,
Os meus amados inimigos se arranharem por mim.

Não é ilusão, eu voltei assim,
As cicatrizes provam que a vida pulsa em mim.

Se arranhe, meu amor, enquanto me vê.

Aonde estão os risos,
Não vejo em seus lábios,
Estou devolta, e agora,
Muito mais focado e bravo.

Eu resnascí do fogo,
E ainda estou em chamas,
Apreciando o topo,
Enquanto você se arranha.

A-Arranha
Se arranhe, Se arranhe,
Se arranhe, Se arranhe.

Estou mais sábio, e só posso agradecer,
Você me fez melhor, me aperfeiçoando.

A pressão gera lutas,
Das lutas, as mudanças,
Mudanças geram vida,
Vingança silenciosa.
Aonde estão os risos,
Não vejo em seus lábios,
Estou devolta, e agora,
Muito mais focado e bravo.

Eu resnascí do fogo,
E ainda estou em chamas,
Apreciando o topo,
Enquanto você se arranha.

Se arranhe, Se arranhe,
Se arranhe, Se arranhe.

Se arranhe, Se arranhe,
Se arranhe, Se arranhe.

A-Arranha.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Esconda o rosto - Composição: Manoel Carneiro



Hey, Hey, esconda o rosto se puder,
Só externe o que eles podem suportar.

Hey, (Esconda o rosto)
Hey, não cogite dizer tudo, quando o tudo é normal,
Fale só o necessário, pois é normal.

Nunca bata de frente,
Não seja intolerante,
Esqueça aqueles os gritos,
Que mandam os avisos,
Você tem que dizer,
Senão, não vai ser.

Raciocine comigo,
Se nunca houve perigo,
E não te atrapalha,
A ser feliz então esqueça,
Os gritos sempre que,
Avisam que não é você.

Você pode rir de tudo,
E aproveitar de tudo, sempre,
Hey, Hey, Hey, Hey, Hey,
O que é seu só precisa ser seu, sempre!

Hey, (Esconda o rosto)
Hey, não cogite dizer tudo, quando o tudo é normal,
Fale só o necessário, pois é normal.

Hey, (Esconda o rosto)
Hey, não cogite dizer tudo, quando o tudo é normal,
Fale só o necessário, pois é normal.

Nunca revele os seus segredos,
Se reservar, sempre é o melhor.
Nunca revele os seus segredos,
Deixa gritar, você é muito melhor.

Nunca baixe a guarda,
Sempre esteja alerta,
As vozes gritam diga,
Que eu nunca fui melhor, que inimigos. (Hey, Hey, Hey, estão erradas)

Planos, madrugada,
Ótima imagem,
Sempre esteja alegre,
Mesmo que esteja doendo, você pode. (Hey, Hey, Hey, é, você pode)

Não se perca em alguém, se esse alguém não é alguém pra sempre,
E o pra sempre acaba sempre, mas você permanece, então pense em você.

Hey, (Esconda o rosto)
Hey, não cogite dizer tudo, quando o tudo é normal,
Fale só o necessário, pois é normal.

Hey, (Esconda o rosto)
Hey, não cogite dizer tudo, quando o tudo é normal,
Fale só o necessário, pois é normal.

Nunca revele os seus segredos,
Se reservar, sempre é o melhor.
Nunca revele os seus segredos,
Deixa gritar, você é muito melhor.

Você é, tente entender, tente se ver,
Como alguém, que pode mais,
Seu aliado é você,
Tente entender, tente se ver, você é mais.

Você é, tente entender, tente se ver,
Como alguém, que pode mais,
Seu aliado é você,
Tente entender, tente se ver, você é mais.

Hey, (Esconda o rosto)
Hey, não cogite dizer tudo, quando o tudo é normal,
Fale só o necessário, pois é normal.

Hey, (Esconda o rosto)
Hey, não cogite dizer tudo, quando o tudo é normal,
Fale só o necessário, pois é normal.

Se o futuro é impreciso,
Se torne algo que possam ver,
Se não entendem o que planeja,
Ponha em prática sem perceber.

Tente fugir dos falsos amigos,
Seu aliado sempre é você,
Demarque linhas, observe tudo.
Seja você, e mantenha as dúvidas.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Não sou o mesmo - Composição: Manoel Carneiro


Estar aqui,
É o passo mais,
Longo que dei.

Se eu te ver,
Tudo que eu ví,
Vai se perder.

Vem a mim, já!
Me transforme em algo bem melhor.

Eu já não sou o mesmo, não sou o mesmo.
O negro céu é belo, agora eu vejo.
Eu não sou o mesmo, não sou o mesmo.
Você é algo denso, e eu te vejo.

Você não pode afastar isso de mim,
Agora eu sei do tesouro imenso,
Alguém me deu o poder de entender,
E entendendo eu vejo tudo.

Eu posso ser o júri,
O carrasco também,
O Réu é minha mente,
E quem julga sou eu,
Porque não sou o mesmo, não sou o mesmo.
Você é algo denso, e eu te vejo.
Sem o medo, eu te venço, eu me venço, eu te vejo.

Quebre já,
Essa corrente e vem.
Deixe ir,
O que aprendeu não é!

O mal, O bem,
Siga-me,
Vai ver que são, um só!

Eu posso ser o júri,
O carrasco também,
O Réu é minha mente,
E quem julga sou eu,
Porque não sou o mesmo, não sou o mesmo.
Você é algo denso, e eu te vejo.

Esse caminho é o mesmo se pensar,
Que está preso em dúvidas, (Dúvidas cruéis)
Porque quem sabe nunca pode voltar,
A ser alguém não pode nada.

Lágrimas vem,
E logo vão,
E o poder renasce,
As asas podem voar,
Você é que as move.

Eu comprovei, eu comprovei, eu comprovei.
Eu comprovei, eu comprovei, eu comprovei. (Venha)

Eu posso ser o júri,
O carrasco também,
O Réu é minha mente,
E quem julga sou eu,
Porque não sou o mesmo, não sou o mesmo.
Você é algo denso, e eu te vejo.
Porque não sou o mesmo, não sou o mesmo.
Você é algo denso (Tão denso), e eu te vejo (Eu vejo).

Eu comprovei, eu comprovei, eu comprovei.
Eu comprovei, eu comprovei, eu comprovei. (Venha)

Gira - Composição: Manoel Carneiro.


Um brinde às metas que eram alcançáveis!

Meus objetivos sempre ficam tão vagos,
Gira, Gira, Gira e Cai,
Gira, Gira, Gira e Cai.
Me julgando certo, caio na mesma cilada,
Gira, Gira, Gira e Cai,
Gira, Gira, Gira e Cai.
Quando chego lá me deparo com nada.
Gira, Gira, Gira e Cai,
Gira, Gira, Gira e Cai.

Quando caio então percebo que não estou,
Em um caminho que me faça mudar,
Quando caio me odeio, por não mudar,
Preciso quebrar, recolocar a venda e seguir.

Quando caio então percebo que não estou,
Em um caminho que me faça mudar,
Quando caio me odeio, por não mudar,
Preciso quebrar, recolocar a venda e seguir.

Gira, Gira, Gira e Cai,
Gira, Gira, Gira e Cai.
Você acha que vai conquistar o céu,
Gira, Gira, Gira e Cai,
Gira, Gira, Gira e Cai.
É mentira, então não ouça,
Gira, Gira, Gira e Cai,
Gira, Gira, Gira e Cai.
Caia e chore muito, volte para a busca,
Gira, Gira, Gira e Cai,
Gira, Gira, Gira e Cai.

Quando caio então percebo que não estou,
Em um caminho que me faça mudar,
Quando caio me odeio, por não mudar,
Preciso quebrar, recolocar a venda e seguir.

Quando caio então percebo que não estou,
Em um caminho que me faça mudar,
Quando caio me odeio, por não mudar,
Preciso quebrar, recolocar a venda e seguir.

Vai,
Gira, Gira, Gira e Cai,
Gira, Gira, Gira e Cai.
Vem,
Gira, Gira, Gira e Cai,
Gira, Gira, Gira e Cai.

Recoloque a venda,
Recoloque a venda,
Gira, Gira, Gira e Cai,
Gira, Gira, Gira e Cai.
Quando seu tudo, se torna nada, sem desespero, volte ao começo.
Gira, Gira, Gira e Cai,
Gira, Gira, Gira e Cai.

Quando caio então percebo que não estou,
Em um caminho que me faça mudar,
Quando caio me odeio, por não mudar,
Preciso quebrar, recolocar a venda e seguir.

Quando caio então percebo que não estou,
Em um caminho que me faça mudar,
Quando caio me odeio, por não mudar,
Preciso quebrar, recolocar a venda e seguir.

Seguir, Seguir,
Quando caio me odeio, por não mudar,
Preciso quebrar, recolocar a venda e seguir.
Gira, Gira, Gira e Cai,
Gira, Gira, Gira e Cai.

Intruso - Composição: Manoel Carneiro



Bom domingo,
As coisas pelo chão,
Ontem, não pensou,
Que a sensação, de culpa iria retornar.

Alguém, me usou, e eu, permití.

Quando a culpa está voltada,
Pras coisas um tanto deprimentes, que você faz pra sentir-se preencher.

Eu sou um intruso,
E não consigo fazer parte, mesmo que me digam que eu sou igual.
Eu sou um intruso,
Não posso pertencer, por pensar assim, agir assim.

Agora mesmo, estou pensando nas coisas que,
Eu digo sempre, e eu sei, são vazias,
Mas, quem ouvir, pode tomar pra sí,
E, e sempre é bom, perceber, que elas podem ouvir você.
Louco, louco, louco.

Mas é passageiro,
Nunca me integro,
E isso é ridículo,
Porque eu sei,
Que todos tem o seu lugar,
Eu fico desfalcado já,
Se imaginar que sou só útil a alguém,
E isso é podre,
Sei,
A culpa por estar assim começa aqui.

Eu sou um intruso,
E não consigo fazer parte, mesmo que me digam que eu sou igual.
Eu sou um intruso,
Não posso pertencer, por pensar assim, agir assim.

Eu sou um intruso,
E não consigo fazer parte, mesmo que me digam que eu sou igual.
Eu sou um intruso,
Não posso pertencer, por pensar assim, agir assim.

Não pertencer,
Não se ligar,
Eu sou um intruso,
Não se ligar,
Não pertencer,
Eu sou um intruso,
Não pertencer,
Não se ligar.

Bom domingo,
As coisas pelo chão,
Ontem, não pensou,
Que a sensação, de culpa iria retornar.

Luz e Lua - Composição : Manoel Carneiro


Hoje eu me peguei,
Pensando em sonhos,
Percebí algo estranho,
Você estava sempre neles.

Eu agradecí,
Por ter você por perto,
Minha vida é sua vida,
Sou apenas sua escolha.

E eu pedí pra Deus, parar esse momento pra sempre.

Eu não posso esquecer,
Aquele teu sorriso lindo,
Nós vamos ser,
Luz e Lua pra sempre amor.
E sempre que eu pensar que não,
Pode durar pra sempre, eu minto,
Nós vamos ser,
Luz e Lua pra sempre amor.

Toda paz está,
Em momentos graves,
Quando tudo está perdido,
É aí que somos fortes.


E eu nunca mais serei,
Alguém sem um sentido,
Pois a vida é tão simples,
E o que eu sinto é tão imenso.

E eu vou te amar, pra sempre, independente de tudo, de tudo, de tudo!

Eu não posso esquecer,
Aquele teu sorriso lindo,
Nós vamos ser,
Luz e Lua pra sempre amor.
E sempre que eu pensar que não,
Pode durar pra sempre, eu minto,
Nós vamos ser,
Luz e Lua pra sempre amor.

E eu não quero acordar, mê dê um abraço amor,
Eu só quero ouvir a tua voz dizendo, não acabou.
A definição de amor, é algo simples, descobrí.
Ter você comigo sempre, pelo infinito amor.

Eu não posso esquecer,
Aquele teu sorriso lindo,
Nós vamos ser,
Luz e Lua pra sempre amor.
E sempre que eu pensar que não,
Pode durar pra sempre, eu minto,
Nós vamos ser,
Luz e Lua pra sempre amor.

Eu não posso esquecer,
Aquele teu sorriso lindo,
Nós vamos ser,
Luz e Lua pra sempre amor.
E sempre que eu pensar que não,
Pode durar pra sempre, eu minto,
Nós vamos ser,
Luz e Lua pra sempre amor.

Pra sempre, Pra sempre, Pra sempre
Luz e Lua pra sempre amor.
Pra sempre, Pra sempre, Pra sempre.
Pra sempre nós vamos ser.

Eu sou humano - Composição: Manoel Carneiro


Confiante para quem lhe ver,
É tão linda, e firme no olhar,
Mas só ela sabe,
Quantas lágrimas guardou.

Tão adulta em suas decisões,
Ela sempre opta quando tem razão,
Mas só ela sabe,
A criança que mantém,

Você é melhor, é tão melhor,
Você é humana,
Você chorou e pode chorar,
Porque todos podemos!

Quer saber,
Eu sou humano, humano,
Posso errar,
Eu sou humano, humano.

Você fez de tudo pra te amarem, sei,
Porque você necessita também ser amada,
Mas você é amada,
E só precisa ver.



Seu sorriso lindo acalma minha dor,
E me faz ver que existe paz, mesmo em meio à guerra,
Mas você não percebe,
Devia perceber.

Você é melhor, é tão melhor,
Você é humana,
Você chorou e pode chorar,
Porque todos podemos!

Quer saber,
Eu sou humano, humano,
Posso errar,
Eu sou humano, humano.

Você pode me sentir, aqui,
Perceba que eu não vou te deixar,
Eu te respeito amor.

Quer saber,
Eu sou humano, humano,
Posso errar,
Eu sou humano, humano.

Quer saber,
Eu sou humano, humano,
Posso errar,
Eu sou humano, humano.

Quer saber,
Eu sou humano, humano,
Posso errar,
Eu sou humano, humano.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Fome de viver - Composição : Manoel Carneiro


Como se viver,
Quando o que dói não é possível perceber,
E o que dizer,
Quando todos cobram quem você precisa ser?

As vezes um sorriso em sí,
É tentativa de esconder,
O que é impossível além de mim,
Tentar viver, querer morrer.

Esse grito, inaudível,
Queria tanto poder conter,
Desespero, impossível,
Fome de viver.

É tão difícil tentar achar,
Uma razão, um futuro pra tentar,
Resistindo, cada dia só,
Fome de viver.

Agora eu sei,
Todo nexo sempre esteve aonde eu parti,
Tentar fugir, não é opção,
Quando o que enfrenta é a sí mesmo, sem correr.

As vezes um sorriso em sí,
É tentativa de esconder,
O que é impossível além de mim,
Tentar viver, querer morrer.

Esse grito, inaudível,
Queria tanto poder conter,
Desespero, impossível,
Fome de viver.

É tão difícil tentar achar,
Uma razão, um futuro pra tentar,
Resistindo, cada dia só,
Fome de viver.

Mas não entendem como alguém possa,
Perder o rumo, se perder por dentro,
E cobram o sorriso outra vez,
Então eu rio,
Não, Não,
Não entendem,
Não, Não.

Esse grito, inaudível,
Queria tanto poder conter,
Desespero, impossível,
Fome de viver.

É tão difícil tentar achar,
Uma razão, um futuro pra tentar,
Resistindo, cada dia só,
Fome de viver.

Quando eu grito, só eu posso ouvir,
Fome de viver,
Quando eu rio, tento outra vez,
Fome de viver.