segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Desvanecendo - Composição: Manoel Carneiro


Es o veneno em meu ar, matando aos poucos quem eu fui,
Me tomas por quem nunca sou e nem posso ser.

Em que você me transformou?

Es esta mente a se extinguir, desvanecendo sem deixar,
Sequer lembranças de alguém que devia sorrir.

Me transformou num ser vazio.

E viver não é mais que um teatro rápido e banal,
Eu tento ver algo além do infinito mas fui predestinado a carregar o olhar,
Duro e real, ninguém me prende aqui.

Es o alguém que está além, inacessível tenta amar,
Aqueles que você cegou, mas estou além.

E só queria ser mais um.

Não mude o que sou, a solidão hoje é conveniente,
E mais, não se vá, fique aqui, fique aqui.

Só observe o que criou.

E viver não é mais que um teatro rápido e banal,
Eu tento ver algo além do infinito mas fui predestinado a carregar o olhar,
Duro e real, ninguém me prende aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário