Desde 2009 nessa plataforma, falando de mim mesmo entre espasmos de tempo. Existem eras e eras na vida de qualquer ser, comigo não é diferente. Desde rima fácil à romance impossível, sentimento suicida e quem sabe traços de inocência pura. Eras, todos temos eras, essas são algumas das minhas.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Desvanecendo - Composição: Manoel Carneiro
Es o veneno em meu ar, matando aos poucos quem eu fui,
Me tomas por quem nunca sou e nem posso ser.
Em que você me transformou?
Es esta mente a se extinguir, desvanecendo sem deixar,
Sequer lembranças de alguém que devia sorrir.
Me transformou num ser vazio.
E viver não é mais que um teatro rápido e banal,
Eu tento ver algo além do infinito mas fui predestinado a carregar o olhar,
Duro e real, ninguém me prende aqui.
Es o alguém que está além, inacessível tenta amar,
Aqueles que você cegou, mas estou além.
E só queria ser mais um.
Não mude o que sou, a solidão hoje é conveniente,
E mais, não se vá, fique aqui, fique aqui.
Só observe o que criou.
E viver não é mais que um teatro rápido e banal,
Eu tento ver algo além do infinito mas fui predestinado a carregar o olhar,
Duro e real, ninguém me prende aqui.
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