quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Extremos - Composição: Manoel Carneiro


Tantos destinos e todos prováveis para se viver,
Quando todos insistem em se confundir no que você nunca quer.
É como se tudo fosse vago e o que se pode ver nunca é real,

Não posso mais suportar,
Os meus pés estão cansados e feridos.
Não posso mais começar a lutar,
E desistir antes do fim.

Sempre em extremos deseja o centro, mas sabe que,
Não suporta lidar com os dois lados e volta a se humilhar porque,
Recomeçar de novo é um preço e sempre terá que pagar.

Não posso mais suportar,
Os meus pés estão cansados e feridos.
Não posso mais começar a lutar,
E desistir antes do fim.

Sem discutir mais uma vez irá voltar ao seu lugar,
Talvez até retomar o ciclo que mantém você.

Não posso mais suportar,
Os meus pés estão cansados e feridos.
Não posso mais começar a lutar,
E desistir antes do fim.

Não posso mais suportar,
Os meus pés estão cansados e feridos.
Não posso mais começar a lutar,
E desistir antes do fim.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Queimam Em Mim - Composição: Manoel Carneiro.


Talvez seja mais uma etapa necessária aqui,
Talvez faça parte de um ciclo que não é comum.

Talvez possa afirmar que essa dor aqui um dia vai passar.
Talvez um dia a mais.

Talvez seja irrelevante para se viver,
Talvez eu precise só de adaptação.

Talvez um dia então, eu possa então chorar como alguém.

Queimam em mim desejos sutis de nunca existir, nunca existir é melhor.
Quero ir até o final mas isso queima em mim, e toma tudo que eu sou.

Talvez toda a realidade que criei em mim,
Não passe de mais um devaneio de alguém comum.

Talvez possa sangrar sem ter de explicar, sem ter de entender.

Queimam em mim desejos sutis de nunca existir, nunca existir é melhor.
Quero ir até o final mas isso queima em mim, e toma tudo que eu sou.

Queimam em mim desejos sutis de nunca existir, nunca existir é melhor.
Quero ir até o final mas isso queima em mim, e toma tudo que eu sou.

Talvez eu seja, talvez não mais alguém que devia encontrar um cáis,
Talvez seja nada e vai passar, quando me prender aqui.

Queimam em mim desejos sutis de nunca existir, nunca existir é melhor.
Quero ir até o final mas isso queima em mim, e toma tudo que eu sou.

Queimam em mim desejos sutis de nunca existir, nunca existir é melhor.
Quero ir até o final mas isso queima em mim, e toma tudo que eu sou.

Talvez seja mais uma etapa necessária aqui.

Algo Pode Mudar? - Composição: Manoel Carneiro.


Mesmo a noite mais cruel,
Abriga um feixe de luz em sí.

E mesmo que eu necessite paz,
Não posso eu esquecer quem sou.

As lágrimas não caem,
Porque as esquecí.

Mas ainda posso ouvir,
As vozes de terror.

Se eu corro de mim, acabo em mim, sem nada em mim.
Eu não sei quem eu sou, mas não posso fugir.
As mentiras não vão poder convencer, poder estancar,
Mesmo assim eu vou crer que algo pode então mudar.
Algo pode mudar.

A escuridão pode cegar,
Mas meus olhos ainda podem ver.

Você me prometeu,
Transformação, aconteceu.

Eu continuo bom,
Mas a dor não passou.

Se eu corro de mim, acabo em mim, sem nada em mim.
Eu não sei quem eu sou, mas não posso fugir.
As mentiras não vão poder convencer, poder estancar,
Mesmo assim eu vou crer que algo pode então mudar.

Algo pode mudar.

Se eu corro de mim, acabo em mim, sem nada em mim.
Eu não sei quem eu sou, mas não posso fugir.
As mentiras não vão poder convencer, poder estancar,
Mesmo assim eu vou crer que algo pode então mudar.
Algo pode mudar.

Reflexos - Composição: Manoel Carneiro


Espelhos quebram sempre quando veem você,
Refletem o vazio todo esse ser.

Superior e sem paz, se sentindo inferior.

Vai, corte-se mais, grite, não podem ver os seus reflexos.
Vai, corte-se mais, grite, não podem mais te ver, nunca mais.

Cadeias e algemas prendem os seus pés,
Mentiras, teorias forçam suas mãos.

Superior e sem paz, se sentindo inferior.

Vai, corte-se mais, grite, não podem ver os seus reflexos.
Vai, corte-se mais, grite, não podem mais te ver, nunca mais.

Não pertence.
Não comunga. (Corte-se)
Não se une.
Não pertence. (Grite)

Não pertence.
Não comunga. (Corte-se)
Não se une.
Não pertence. (Grite)

É você, tão sem paz.

Vai, corte-se mais, grite, não podem ver os seus reflexos.
Vai, corte-se mais, grite, não podem mais te ver, nunca mais.

Vai, corte-se mais, grite, não podem ver os seus reflexos.
Vai, corte-se mais, grite, não podem mais te ver, nunca mais.

Sangue - Composição: Manoel Carneiro


Luzes brancas no céu,
Sangue por todo chão,
E sussurros no ar.

Eu posso até imaginar.

Gritaria e dor,
Religioso pudor,
Mãos que podem estrangular.

Eu posso até imaginar.

Estou nesse lugar,
Forçado a dançar,
Preciso de presas.(Que podem esmagar)

Não ter mais opções,
Então posicionar,
O olhar descritivo.

Sangue, Sangue,
Sangue, Sangue, Sangue,
Não posso me conter,
Quando ele jorrar não pode ser.

Sangue, Sangue,
Sangue, Sangue, Sangue,
Não posso mais correr,
Mas quando ele jorrar não vai ser meu.

Eu posso observar,
Eu também posso rir,
Eu posso, posso ir!

Sangue, Sangue,
Sangue, Sangue, Sangue,
Não posso me conter,
Quando ele jorrar não pode ser.

Sangue, Sangue,
Sangue, Sangue, Sangue,
Não posso mais correr,
Mas quando ele jorrar não vai ser meu.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Fardo - Composição: Manoel Carneiro


Eu ví seus olhos sobre mim, mas nunca amigáveis,
Tento fugir, mas vou cair, questão de tempo.

Tento carregar o fardo, mas sou fraco, impossível.

E aqui estou eu, outra vez, implorando por paz,
Mude por favor!
Minhas dúvidas são mais reais que você, porque sou feito delas.

Sou criatura mais perfeita e errada, manipulada e desgastada.

Sou essa farsa exterior, mas essa dor existe.
Essa impureza não é mais, que sua criação.

Tento carregar o fardo, mas seu nome está nele.

E aqui estou eu outra vez, implorando por paz,
Mude por favor!
Minhas dúvidas são mais reais que você, porque sou feito delas.

Sou criatura mais perfeita e errada, manipulada e desgastada.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Desvanecendo - Composição: Manoel Carneiro


Es o veneno em meu ar, matando aos poucos quem eu fui,
Me tomas por quem nunca sou e nem posso ser.

Em que você me transformou?

Es esta mente a se extinguir, desvanecendo sem deixar,
Sequer lembranças de alguém que devia sorrir.

Me transformou num ser vazio.

E viver não é mais que um teatro rápido e banal,
Eu tento ver algo além do infinito mas fui predestinado a carregar o olhar,
Duro e real, ninguém me prende aqui.

Es o alguém que está além, inacessível tenta amar,
Aqueles que você cegou, mas estou além.

E só queria ser mais um.

Não mude o que sou, a solidão hoje é conveniente,
E mais, não se vá, fique aqui, fique aqui.

Só observe o que criou.

E viver não é mais que um teatro rápido e banal,
Eu tento ver algo além do infinito mas fui predestinado a carregar o olhar,
Duro e real, ninguém me prende aqui.