quarta-feira, 6 de julho de 2011

A Fé - Composição: Manoel Carneiro


Eu danço sobre o que é bom e choro pelo que um dia foi tão mal,
E brinco de ser contraditório, me forço a ser normal.
Espero pela luz dos céus, mas como um dia sem o sol me torno tempestade em mim, e me machuco outra vez.

Espinhos que pisei não vão se transformar em rosas mais,
Não há esperança em mim.
Não pode me trazer mais fé, porque a fé é uma flor que não pode renascer.
Não pode renascer, não.

Os pássaros cantam sem saber que amanhã o dia vai nascer,
Sem os raios que trazem a paz, que inspira os seus cantos.
É tão difícil acreditar que os sonhos hoje irão voltar,
Depois da insônia causada pelas dores.

Espinhos que pisei não vão se transformar em rosas mais,
Não há esperança em mim.
Não pode me trazer mais fé porque, a fé é uma flor que não pode renascer.
Não pode renascer, não.

Elevo-me até as nuvens,
Não posso ver, nenhum filete,
Alguma luz, um tom a mais,
Porque não há!

Espinhos que pisei não vão se transformar em rosas mais,
Não há esperança em mim.
Não pode me trazer mais fé porque, a fé é uma flor que não pode renascer.
Não pode renascer, não.

Espinhos que pisei não vão se transformar em rosas mais,
Não há esperança em mim.
Não pode me trazer mais fé porque, a fé é uma flor que não pode renascer.
Não pode renascer, não.

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