quarta-feira, 1 de junho de 2011

O Preço - Composição: Manoel Carneiro


Se afastar, se dispersar,
Voltar atrás, por que?
Nunca mais ceder.

Se afastar, se dispersar,
Voltar atrás, por que?
Nunca mais ceder.

Não vá, os iluda,
Ou vá, e se iluda,
Não é, a verdade,
Não, é o caminho
Não é, a verdade,
Não vai preencher,
Não vai cicatrizar.

Não vai dar razão para se lutar,
Não vai te fazer se enxergar melhor.

Não vai dar amigos justos, leais,
Não vai fazer seu olhar por você melhorar.

Não, Não, Nunca foi e não vai.
Não, Não, Retroceda, não vá.

Se afastar, se dispersar,
Voltar atrás, por que?
Nunca mais ceder.

Se afastar, se dispersar,
Voltar atrás, por que?
Nunca mais ceder.

Chorando eu vou,
Ferido eu vou,
Sangrando eu vou voltar.

Mal visto eu vou,
Covarde sou,
Sem precisar gritar!

Feliz aquele que não pode ver,
Quando os olhares voltam-se pra destruir, pra vencer.

Não chore, você logo terá que aceitar,
Que é totalmente impossível se auto-aceitar.

Não, Não, Nunca foi e não vai.
Não, Não, Retroceda, não vá.

Se afastar, se dispersar,
Voltar atrás, por que?
Nunca mais ceder.

Se afastar, se dispersar,
Voltar atrás, por que?
Nunca mais ceder.

Chorando eu vou,
Ferido eu vou,
Sangrando eu vou voltar.

Mal visto eu vou,
Covarde sou,
Sem precisar gritar!

Esse é o gosto da derrota,
Quando a culpa cai sobre você,
Esse é o corte da desonra,
E o sangue nunca será seu.

Esse é o preço do neutro,
Quando não consegue pertencer,
Esse mundo sempre é de todos,
Mas intruso, nunca será seu.

Não, Não, Não.

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