terça-feira, 26 de abril de 2011

Fome de viver - Composição : Manoel Carneiro


Como se viver,
Quando o que dói não é possível perceber,
E o que dizer,
Quando todos cobram quem você precisa ser?

As vezes um sorriso em sí,
É tentativa de esconder,
O que é impossível além de mim,
Tentar viver, querer morrer.

Esse grito, inaudível,
Queria tanto poder conter,
Desespero, impossível,
Fome de viver.

É tão difícil tentar achar,
Uma razão, um futuro pra tentar,
Resistindo, cada dia só,
Fome de viver.

Agora eu sei,
Todo nexo sempre esteve aonde eu parti,
Tentar fugir, não é opção,
Quando o que enfrenta é a sí mesmo, sem correr.

As vezes um sorriso em sí,
É tentativa de esconder,
O que é impossível além de mim,
Tentar viver, querer morrer.

Esse grito, inaudível,
Queria tanto poder conter,
Desespero, impossível,
Fome de viver.

É tão difícil tentar achar,
Uma razão, um futuro pra tentar,
Resistindo, cada dia só,
Fome de viver.

Mas não entendem como alguém possa,
Perder o rumo, se perder por dentro,
E cobram o sorriso outra vez,
Então eu rio,
Não, Não,
Não entendem,
Não, Não.

Esse grito, inaudível,
Queria tanto poder conter,
Desespero, impossível,
Fome de viver.

É tão difícil tentar achar,
Uma razão, um futuro pra tentar,
Resistindo, cada dia só,
Fome de viver.

Quando eu grito, só eu posso ouvir,
Fome de viver,
Quando eu rio, tento outra vez,
Fome de viver.

Eles não mudam - Composição : Manoel Carneiro


Eles não mudam,
Não mudam, mais.

Não vai mudar,
Escorpião,
Veneno que pode ser,
Abraços ou, carinho então.
Ninguém vai notar por que.

É natural, não se pode mudar.
O mal sempre é mal,
Não vai mudar.

Eles não mudam,
Não mudam, mais.
Eles não vão mudar,
Não vão mudar,
Não mais.

Quando chorar,
Vai estar lá,
Só pra mostrar que é,
Alguém melhor,
Superior,
Mas sempre é tão bom!

Você é só, uma peça, e só.
Num jogo infinito, e só.
Prepare-se e só lute, e só.

Eles não mudam,
Não mudam, mais.
Eles não vão mudar,
Não vão mudar,
Não mais.

E quando ver que não,
É uma ilusão, de mentes rebeldes, vai,
Sentir que está só,
E vai estar.
Mas já não pode voltar.

Eles não mudam,
Não mudam, mais.
Eles não vão mudar,
Não vão mudar,
Não mais.

Eles não mudam,
Não mudam, mais.
Eles não vão mudar,
Não vão mudar,
Não mais.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Como - Composição : Manoel Carneiro


Como apagar, o que sinto?
E mudar, o que eu sou?

Você vê um sorriso, e também sorri.
Mal sabe que ele agora,
Queria só fugir.

O seu rosto é um misto de dor e paz,
Mas é tão impossível,
Perceber algo a mais.

Como esquecer, apagar, o que sinto?
Como mudar, reviver, o que eu sou?
Quero perder, e ganhar a coragem,
Pra terminar o que começou.

E nem ele sabe como começou,
Esse processo intenso,
Destrói o que criou.

Mas talvez o melhor seja descançar,
E se perder na chuva,
Até ninguém lembrar.

Como esquecer, apagar, o que sinto?
Como mudar, reviver, o que eu sou?
Quero perder, e ganhar a coragem,
Pra terminar o que começou.

Tentou, se esconder dentro,
E lá, nada encontrou,

Como esquecer, apagar, o que sinto?
Como mudar, reviver, o que eu sou?
Quero perder, e ganhar a coragem,
Pra terminar o que começou.

Como esquecer, apagar, o que sinto?
Como mudar, reviver, o que eu sou?
Quero perder, e ganhar a coragem,
Pra terminar o que começou.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Espelho - Composição : Manoel Carneiro


Feche a porta, ligue a luz,
Tire as máscaras depois,
E já que estamos só nós dois,
Não precisa mais fingir,
Não finja!

Olhe no espelho,
Ele não mente,
Só me diga, o que vê.

Olhe pra dentro,
E se responda,
O que então é você?

Só não grite se me ver,
Essa sombra que te ve,
Eu só quero te mostrar,
Faço parte de você,
Pra sempre!

Tente ver que já, se perdeu no disfarce,
Eu sou o seu mal, eu sou sua essência.
Você não pode melhorar,
Então só finja se lembrar,
Da gente.


Olhe no espelho,
Ele não mente,
Só me diga, o que vê.

Olhe pra dentro,
E se responda,
O que então é você?

Você, é bom, sempre é,
Não é, é mal, sempre é,

Farça, ei, você nunca existiu (Eles não podem mentir)
Farça, ei, você nunca existiu (Eles não podem mentir)
Farça, ei, você nunca existiu (Eles não podem mentir)
Farça, ei, você nunca existiu (Eles não podem mentir)

Sem mentir.
Sem mentir.

Tente ver que já, se perdeu no disfarce,
Eu sou o seu mal, eu sou sua essência.
Você não pode melhorar,
Então só finja se lembrar,
Da gente.

Olhe no espelho,
Ele não mente,
Só me diga, o que vê.

Olhe pra dentro,
E se responda,
O que então é você?

Olhe no espelho,
Ele não mente,
Só me diga, o que vê.

Olhe pra dentro,
E se responda,
O que então é você?

O que então é você?

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Eternamente - Composição : Manoel Carneiro


Eu me sinto tão longe,
E tão perto do nada,
Sou o mar, sem ter um final.
Aonde está você?
Meu pássaro ao luar.

E tão negra é a noite,
Eu só vejo a mim mesmo,
Se eu pudesse me traduzir,
Iria ter você,
Você teria a mim,

Meus olhos, são lágrimas que,
Caíram pensando no futuro.
O que eu vejo, é mais do que você.
Nós dois eternamente.

E sei que não posso domar,
Um sentimento tão intenso.
Mas quando vejo futuro, quero te dar,
Aquilo que é imenso.

Nossas vidas se alinham,
Nossos sonhos se encontram.
Sou um barco a naufragar,
Me torne alado e assim,
Iremos para o sol,

O meu grito abafado,
Pela dor que o consome,
Necessito estar em paz,
Me traga sua luz,
E juntos vamos ser.

Meus olhos, são lágrimas que,
Caíram pensando no futuro.
O que eu vejo, é mais do que você.
Nós dois eternamente.

E sei que não posso domar,
Um sentimento tão intenso.
Mas quando vejo futuro, quero te dar,
Aquilo que é imenso.

Meus olhos, são lágrimas que,
Caíram pensando no futuro.
O que eu vejo, é mais do que você.
Nós dois eternamente.

E sei que não posso domar,
Um sentimento tão intenso.
Mas quando vejo futuro, quero te dar,
Aquilo que é imenso.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

NADA - Composição: Manoel Carneiro


Há Há Há Há Há
Eu amo o nada, nada.
Há Há Há Há Há
Eu amo nada, nada.
Nada, Na-da, Na-da.
Nada, Na-da, Na-da.
Nada, Na-da, Na-da.
Nada, Na-da, Na-da. (NADA)

Eu te amo, mas sinto dizer,
Vai passar quando eu me deitar,
Eu amo todo mundo sem pensar,
Depois me arrependo de amar.

Nada, Na-da, Na-da.
Nada, Na-da, Na-da.

Quero amar,
Quero matar.

Nada, Na-da, Na-da.
Nada, Na-da, Na-da.

Amo viver,
Quero morrer.


Eu sou tão desprezível, sempre,
Não consigo, sempre ser o mesmo sempre.
Eu sou tão inconstante, odeio,
Reconheço, possuo o pior defeito.

Há Há Há Há Há
Eu amo o nada, nada.
Há Há Há Há Há
Eu amo nada, nada.
Nada, Na-da, Na-da.
Nada, Na-da, Na-da.
Nada, Na-da, Na-da.
Nada, Na-da, Na-da. (NADA)

Em um momento peco sem parar,
No outro sei que posso flutuar,
Mas essas asas podem se quebrar,
Se eu parar um pouco pra pensar.

Nada, Na-da, Na-da.
Nada, Na-da, Na-da.

Quero correr,
Quero enfrentar.

Nada, Na-da, Na-da.
Nada, Na-da, Na-da.
Voltar atrás,
Ou fingir mais.

Eu sou tão desprezível, sempre,
Não consigo, sempre ser o mesmo sempre.
Eu sou tão inconstante, odeio,
Reconheço, possuo o pior defeito.

Há Há Há Há Há
Eu amo o nada, nada.
Há Há Há Há Há
Eu amo nada, nada.
Nada, Na-da, Na-da.
Nada, Na-da, Na-da.
Nada, Na-da, Na-da.
Nada, Na-da, Na-da. (NADA)

Mas eu não posso parar,
Mas eu preciso parar,
Eu quero muito viver,
Mas eu preciso morrer,
Eu já não posso gritar,
Mas sei que devo gritar,
Fingir que posso mudar,
Mudar ou tentar mudar.


Eu, não me amo,
Se me amasse esqueceria,
Eu amo o nada,
E amo intensamente o nada.

Eu amo!

Eu sou tão desprezível, sempre,
Não consigo, sempre ser o mesmo sempre.
Eu sou tão inconstante, odeio,
Reconheço, possuo o pior defeito.

Há Há Há Há Há
Eu amo o nada, nada.
Há Há Há Há Há
Eu amo nada, nada.
Nada, Na-da, Na-da.
Nada, Na-da, Na-da.
Nada, Na-da, Na-da.
Nada, Na-da, Na-da. (NADA)

Chora - Composição: Manoel Carneiro


Hey, Hey,
Eu to vivo,
E não foi dessa vez que você se livrou.

O que era mal, está pior,
Vou ver o seu sangue aqui do pódio.

Grita, Grita, Grita, Grita, Grita, Grita e foge,
Eu cuspo na sua cara, aproveita o meu trote.

Isso pode ser difícil, creio que vai ser,
Ouve aqui, eu não vou embora mais.
Pode ser difícil, ver que eu não sou.
O seu chão, pra pisar, chora então.
Tá com medo então chora, chora chora,
Tá com medo, então chora, chora, chora e vai,
Tá com medo, então chora, chora, chora,
Tá com medo então chora, chora chora e vai.

Voltei, porque eu ví,
Que atrás desse seu ego existe lixo, eu sei.
Droga, Droga,Droga, me subestimou.
Vou dar mais um aviso, vai embora sem olhar pra trás.

Vaza, Vaza, Vaza, Vaza,Vaza.
Eu me recuso agora a apanhar, pa-pa-panaca.

Isso pode ser difícil, creio que vai ser,
Ouve aqui, eu não vou embora mais.
Pode ser difícil, ver que eu não sou.
O seu chão, pra pisar, chora então.
Tá com medo então chora, chora chora,
Tá com medo, então chora, chora, chora e vai,
Tá com medo, então chora, chora, chora,
Tá com medo então chora, chora chora e vai.

Hey,
Você pensa que é grande,
Hey,
Você acha que é invencível,
Hey,
Ver sua queda é tão bonito,
Aí, é tão bonito!

Hey,
Você pensa que é grande,
Hey,
Você acha que é invencível,
Hey,
Ver sua queda é tão bonito,
Aí, é tão bonito!


Isso pode ser difícil, creio que vai ser,
Ouve aqui, eu não vou embora mais.
Pode ser difícil, ver que eu não sou.
O seu chão, pra pisar, chora então.
Tá com medo então chora, chora chora,
Tá com medo, então chora, chora, chora e vai,
Tá com medo, então chora, chora, chora,
Tá com medo então chora, chora chora e vai.


Isso pode ser difícil, creio que vai ser,
Ouve aqui, eu não vou embora mais.
Pode ser difícil, ver que eu não sou.
O seu chão, pra pisar, chora então.
Tá com medo então chora, chora chora,
Tá com medo, então chora, chora, chora e vai,
Tá com medo, então chora, chora, chora,
Tá com medo então chora, chora chora e vai.

Chora, chora, chora e vai,
Chora, chora, chora, chora e vai,
Chora, chora, chora e vai,
Chora, chora, chora, grita, chora e vai!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Posso Encontrar - Composição : Manoel Carneiro


Agora eu sinto, com as mãos soltas no ar,
Que existe um caminho bom.
As vezes penso, não vou conseguir,
Mas quando durmo ainda posso sonhar.

E sempre eu quis, reprimir o que sou,
Bom, é melhor não se referir a mim.
Mas só que hoje sei que posso cogitar,
O meu pior, pode ser meu melhor.

Quando alguém procura algo bom em mim,
Talvez eu possa decodificar nos sorrisos o que perdí.
Eu posso encontrar.

Posso encontrar,
Posso encontrar,
Eu quero encontrar,
Posso encontrar,
Posso encontrar,
Eu posso encontrar.

Como um rio, que segue o curso natural,
Toda essa ânsia é fome de viver,
Descrente em tudo, mas tão apegado aqui.
Posso encontrar meu curso e seguir?


Posso encontrar,
Posso encontrar,
Eu quero encontrar,
Posso encontrar,
Posso encontrar,
Eu posso encontrar.

Posso encontrar,
Posso encontrar,
Eu quero encontrar,
Posso encontrar,
Posso encontrar,
Eu posso encontrar.

Agora eu sinto, com as mãos soltas no ar,
Que existe um caminho bom.
As vezes penso, não vou conseguir,
Mas quando durmo ainda posso sonhar.

sábado, 9 de abril de 2011

Se pudesse voltar os segundos


Se pudesse voltar os segundos, voltaria no exato momento em que minha essência me apontou você, para que pudesse sentir aquele perfume envolvente mais uma vez, que vinha com toda força, me tomando por completo e me fazendo fechar os olhos com toda intensidade e respirar a sua vida.
E num abraço que nos uniu, pode-se ouvir o som das águas, a sensação era que o tempo realmente era relativo, seus braços rodeando meu corpo, meu corpo se aconchegando e um rasgo na realidade, como se tudo girasse em nosso favor, como se eu fosse uma criança que realmente chegou à conclusão de que estava feliz, totalmente completa. Respirando compassadamente, e nunca retendo as lágrimas que teimavam em descer descompassadamente, pra que reter o fluxo de vida? Se nesse instante só estávamos nós, e meu novo nascimento acabava de acontecer?
Momento de confronto, todos os meus sonhos revistos e modificados, minhas convicções totalmente destruídas em um segundo. Toda minha constituição moral mudada drasticamente, como se um vortex imenso invadisse meu ser, me quebrando por dentro e refletindo mudanças altíssimas por fora. Um novo ser renascido e pulsante.
Mas meus pensamentos me trouxeram a realidade mais uma vez, eu pude contemplar o caos mais uma vez, e quando olhei pra dentro de mim, ví que havia um rasgo no meu peito, como se alguém tivesse me dado um tesouro para guardar e proteger e me tivesse sido arrancado sem nenhuma permissão, me trazendo um sentimento fortíssimo, o que eu classificaria como morte.
Se eu pudesse voltar os segundos, me contemplaria quando fúi feliz, e constataria que a felicidade realmente está no âmago da simplicidade, em seus braços, querida inocência perdida, que um dia me teve, e foi de mim tirada, porque eu mesmo dei a legalidade para que fosse feito.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Mentira - Camposição: Manoel Carneiro



Pessoas que eu amo, me perdoem.
Eu pensava que era bom, perguntar e cogitar.
Ser alguém que pode ter, as respostas nas tragédias.
Mas eu pude perceber, que eu nunca pude ver,
Nexo algum em viver,
Nem Filósofos alegres.

Me dê uma só razão? Pra sair desse abismo.
Isso foi errôneo,eu sei! São pessoas escolhidas.
Pra sofrer sem se fazer, expostas à sociedade.
E o vácuo me domou, só me tomou.

Queria então, poder voltar
E me tornar inocente mais uma vez.
Constrangedor, mas nunca há,
O libertar, pra pessoas como eu.
Queria então, poder voltar
E me tornar inocente mais uma vez.
Podem mentir, dizer que há paz,
Pra quem está lá.
Tudo é mentira, eu sei.

As concepções gerais,
Tudo é mentira, sei.
Os valores, a moral,
Tudo é mentira, eu sei,
A alegria e o amor,
Tudo é mentira,
Nada é pra sempre,
Tudo é mentira eu sei.

O que eu quero é dispersar,
Tudo o que eu julguei,
Como fosse uma lei,
Tudo é fachada, sempre.
Na verdade não falei,
Mas eu tive o que neguei,
Isso hoje é o que,
Eu me arrependo amargamente.

Me dê uma só razão? Pra sair desse abismo.
Isso foi errôneo,eu sei! São pessoas escolhidas.
Pra sofrer sem se fazer, expostas à sociedade.
E o vácuo me domou, só me tomou.

Queria então, poder voltar
E me tornar inocente mais uma vez.
Constrangedor, mas nunca há,
O libertar, pra pessoas como eu.
Queria então, poder voltar
E me tornar inocente mais uma vez.
Podem mentir, dizer que há paz,
Pra quem está lá.
Tudo é mentira, eu sei.

As concepções gerais,
Tudo é mentira, sei.
Os valores, a moral,
Tudo é mentira, eu sei,
A alegria e o amor,
Tudo é mentira,
Nada é pra sempre,
Tudo é mentira eu sei.

A lágrima quando caiu,
Quando eu era uma criança,
Ela sim, foi tão real.
E o meu amor,
É me lembrar,
Quando o mundo era bom.

Me dê uma só razão? Pra sair desse abismo.
Isso foi errôneo,eu sei! São pessoas escolhidas.
Pra sofrer sem se fazer, expostas à sociedade.
E o vácuo me domou, só me tomou.

Queria então, poder voltar
E me tornar inocente mais uma vez.
Constrangedor, mas nunca há,
O libertar, pra pessoas como eu.
Queria então, poder voltar
E me tornar inocente mais uma vez.
Podem mentir, dizer que há paz,
Pra quem está lá.
Tudo é mentira, eu sei.
Podem mentir, dizer que há paz,
Pra quem está lá.
Tudo é mentira, eu sei.

As concepções gerais,
Tudo é mentira, sei.
Os valores, a moral,
Tudo é mentira, eu sei,
A alegria e o amor,
Tudo é mentira,
Nada é pra sempre,
Tudo é mentira eu sei.


As concepções gerais,
Tudo é mentira, sei.
Os valores, a moral,
Tudo é mentira, eu sei,
A alegria e o amor,
Tudo é mentira,
Nada é pra sempre,
Tudo é mentira eu sei.

Nada é pra sempre, Tudo é mentira, eu sei!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Elo - Composição: Manoel Carneiro


Tempos de guerra trazem,
Dor, ressentimento e cicatrizes,
Mas é no alto fogo,
Que as alianças são renovadas.

Enquanto os lábios vermelhos são,
Ferro e fogo vão se encontrar,
E numa união, poder e paz.
Toque a minha mão,
Sinta o sangue que corre em mim,
Ele é o mesmo que faz pulsar,
Toda vida que flúi de nós,
Girando na luz.

Doces lembranças marcam,
Nostalgias doces enquanto chora,
Volte ao passado busque
O que o orvalho abençoou.

Enquanto os lábios vermelhos são,
Ferro e fogo vão se encontrar,
E numa união, poder e paz.
Toque a minha mão,
Sinta o sangue que corre em mim,
Ele é o mesmo que faz pulsar,
Toda vida que flúi de nós,
Girando na luz.

Vem, acalenta essa minha dor,
Que ocupou o que era seu,
Me traga o que cedeu,
Ou não,
Quero mais ficar,
Sem os olhos a me guardar,
Cumpra a promessa de estar aqui,
Ou leve esse esse elo que partiu.

Enquanto os lábios vermelhos são.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Legalidade


Deixa a preocupação me tomar, deixa a vida ceder mais uma vez.
Deixo me levar pelo som, desencadeando o meu melhor.
Deixaria que a mudança acontecesse, mas não suportaria mudanças drásticas novamente.
Deixarei o que há de mais sincero hoje em mim fluir, me trazendo para baixo, até que eu possa chamar algo de lar.
E assim não precisarei mais deixar que algo aconteça para que algo seja feito na minha mente, naturalmente me tornando mais humano, ou menos. Me tornando o que eu preciso, da definição por um dos lados, ou nenhum deles, mas convicto em minha decisão.

Devaneio - Composição: Manoel Carneiro


A minha condição,
Se explica por sí só,
Alguém difícil que,
Jamais pensou em sí,
Quando ninguém lembrou.

É difícil, mas reconheço.
Tudo é ilusório e bonito
Todos riem, não em sua direção.

Até que que cogitei,
Pensar que alguém notou,
O sentimento é bom,
É algo tão real,
Que devaneio bom!

É difícil, mas reconheço.
Tudo é ilusório e bonito
Todos riem, não em sua direção.

É difícil, mas reconheço.
Tudo é ilusório e bonito
Todos riem, não em sua direção.

Mas dessa vez, não vou negar,
A minha auto-exclusão,
Estou perdido mas não vou
Pedir ajuda.

É difícil, mas reconheço.
Tudo é ilusório e bonito
Todos riem, não em sua direção.

É difícil, mas reconheço.
Tudo é ilusório e bonito
Todos riem, não em sua direção.

E talvez isso seja bom.

Outro Eu - Composição: Manoel Carneiro


Sorrisos tristes,
Olhos que suplicam por paz,
Mas sem resposta.
Nunca,Nunca
Nunca vão entender.

Tão convincente,
Cascas que podem ser,
Tão educadas,
Mas são impossíveis de ler
Nunca se entregar.

Eu sei que pode soar estranho mas, mas, mas,

O único que entende é o outro eu,
Tão perto e tão averso é meu outro eu,
Não podem ver meu rosto triste,
Mas o duplo eu,
Consegue ver o que ninguém percebeu.

Era feliz quando ainda era Inocente,
Mas,
Mudou por dentro,
E não pode retornar,
Desse abismo mais.


Criou alguém, se dividiu
Pra dividir o que,
Não poderia transmitir nunca a ninguém,
Mas isso foi tão real.

Eu sei que pode soar estranho mas, mas, mas,

O único que entende é o outro eu,
Tão perto e tão averso é meu outro eu,
Não podem ver meu rosto triste,
Mas o duplo eu,
Consegue ver o que ninguém percebeu.

O único que entende é o outro eu,
Tão perto e tão averso é meu outro eu,
Não podem ver meu rosto triste,
Mas o duplo eu,
Consegue ver o que ninguém percebeu.


Ah, Ah, Ah,
Só nós dois,
Ah, Ah, Ah,
E os anos por vir
Hey, Hey, Hey
Cante Cante Cante
A sua inocência
Hey Hey Hey
Cante, Cante, Cante,
O Vazio pra quem o vê.

O único que entende é o outro eu,
Tão perto e tão averso é meu outro eu,
Não podem ver meu rosto triste,
Mas o duplo eu,
Consegue ver o que ninguém percebeu.

O único que entende é o outro eu,
Tão perto e tão averso é meu outro eu,
Não podem ver meu rosto triste,
Mas o duplo eu,
Consegue ver o que ninguém percebeu.

Outro, Outro, Outro,
Eu, Eu, Eu, Eu, Eu, Eu, Eu,
Outro, Outro, Outro, Outro, Outro,Outro
Eu, Eu, Eu, Eu, Eu, Eu, Eu
Tão perdido, dentro do que eu criei,
Outro, Outro, Outro, Outro,
Eu, Eu.

domingo, 3 de abril de 2011

Um Segundo - Composição : Manoel Carneiro


Nunca posso me deitar em paz.
Minha mente vive inquieta.
Acho que eu devo ser alguém.
Pertencente a minoria que duvida.

As respostas são tão vagas, me permito ver.

Se perder, esse é o destino,
para os loucos que não estão
seguindo o caminho.
Se tentar, conviver com as perguntas.
Vai perceber que a noite não vai, passar em um segundo mais.

É perfeito visto por terceiros.
Tudo imposto como a ordem final.
E tudo é muito bem aceito,
acatado sempre olhando para o chão.
Não quero me adaptar.

As respostas são tão vagas, me permito ver.


Se perder, esse é o destino,
para os loucos que não estão
seguindo o caminho.
Se tentar, conviver com as perguntas.
Vai perceber que a noite não vai, passar em um segundo mais.
Vai perceber que a noite não vai, passar em um segundo mais.

Os meus átomos em união,
me formaram, uma mente em chamas.
Meus conceitos entram em expansão.
Informação em fluxo eterno.

Se perder esse é o destino...

Se perder, esse é o destino,
para os loucos que não estão
seguindo o caminho.
Se tentar, conviver com as perguntas.
Vai perceber que a noite não vai, passar em um segundo mais.


Se perder, esse é o destino,
para os loucos que não estão
seguindo o caminho.
Se tentar, conviver com as perguntas.
Vai perceber que a noite não vai, passar em um segundo mais.
Vai perceber que a noite não vai, passar em um segundo, segundo, segundo, segundo, segundo mais!

Qui prendra ma place - Marie Mai



Quem Tomará Meu Lugar?


Tudo que se encontra hoje em minhas mãos
Poderá se tornar uma lembrança amanhã
Oh-oh oh-oh-oh
Muitos antes de mim conheceram a glória
Antes de caírem sós no esquecimento
Oh-oh oh-oh-oh
Esperando evitar um destino incerto

Refrão
Se o instante
ameaçado pelo tempo
muda os ventos
Quem tomará o meu lugar, seguindo meus passos
Apagando meus traços e meus vestígios
Se o instante
ameaçado pelo tempo
não me pertence
Quem tomará meu lugar seguindo meus passos
Apagando meus traços e meus passos

Em um mundo onde tudo que vemos brilha
Os sucessos se alinham, os fracassos deslifam
Oh-oh oh-oh-oh
As almas sensíveis se abstém
E os mais corajosos voltam
Na esperança de que nós nos lembremos
Rezar para evitar um destino incerto

Refrão

Oh-oh oh-oh-oh
Quem tomará o meu lugar seguindo meus passos
Apagando meus traços e meus vestígios
Oh-oh oh-oh-oh
Quem tomará meu lugar seguindo meus passos

Tudo o que tenho hoje em minhas mãos
Poderá se tornar uma lembrança amanhã
Rezar para evitar um destino incerto

Refrão

ohhhhhhhhhhhhhhhhohohohohoh
Quem tomará o meu lugar seguindo meus passos
Apagando meus traços e meus vestígios
ohohohohhhhhhohoh
Quem tomará o meu lugar seguindo meus passos
Apagando meus traços e meus vestígios

sábado, 2 de abril de 2011

Vortex


Batidas e compassos ritmados chegam em ondas crescentes. Minutos parados no tempo, uma brecha na dimensão. Frases repetitivas, mantras eletrônicos. Não, o fluxo é contínuo, é tão impossível se desligar quando se gira seguindo aquilo.
Um vortex violento e pessoal, tráz o esquecimento, tráz o esquecimento total, se tornando a cada segundo parte do todo, partículas soltas pelo ar, fazendo parte de tudo e não se tornando nada.
Absorto, totalmente alheio e desligado da massa, seguindo o ritmo enquanto ele existe, ora alto, ora baixo. Girando cada vez mais compassado e detalhista.
E lentamente o fluxo diminui, lentamente tudo volta ao normal, lentamente os pensamentos tomam o controle, e o caos volta a ditar as regras.
Voltando a ser o que penso que sou, o que devo ser, o que aspiro me tornar.

O Amanhecer e os Cômodos Trancados


Toda a noite pode-se ouvir uma prece silenciosa ecoar na minha mente, é algo que basicamente implora para que o sol retorne, dissipe a escuridão e traga com ele a capacidade para iluminar minha mente, onde estão os piores cômodos, os mais escondidos e fétidos, os mais reclusos e ausentes, os mais tristes e solitários, os mais deprimentes e melancólicos, os mais depressivos e suicidas.
A sabedoria liberta, e eu preciso urgentemente dos raios que tragam essa virtude, para descobrir denovo o segredos que eu mesmo tranquei com tanto esmero. Eles ainda são válidos? Valem o esforço para esquecê-los? Posso me encontrar no desconhecido da minha mente? Ou posso me perder completamente tentando reviver momentos que só eu viví, e que acarretaram danos irreparáveis a meus comportamentos.
A questão é que eu necessito fazer uma vistoria em cada sala em especial dentro da minha cabeça, mas não tenho idéia das consequências que isso pode desencadear ao que eu sou. Pode ser que seja medo, pois não sei o que posso encontrar, pensamentos sujos, tentativas frustradas, frustrações e decepções.
Ou já me acostumei a pensar que eu sou uma pessoa fria, e talvez desejasse isso. Então creio que o medo maior seria de visitar os cômodos e descobrir que na verdade essa pessoa ainda pulsa através de um coração vivo, pensamentos bons acalentados por se doar demais as pessoas.
Quem eu sou? O guerreiro de coração duro, ou o monge de espírito vivificado e contrito?

The Story - Brandi Carlile


A História
Todas as linhas que contornam o meu rosto
Contam a história de quem eu sou
Tantas histórias sobre onde eu estive
E como eu cheguei onde estou
Mas essas histórias não significam nada
Quando você não tem ninguém com quem partilha-las
É verdade... Eu fui feito para você

Eu escalei os topos das montanhas
Nadei através de todo o oceano azul
Atravessei todas as linhas e quebrei todas as regras
Mas querida, eu quebrei todas por você
Porque mesmo quando eu estava destroçado
Você me fazia sentir como tivesse acabado de ganhar milhões em euro
sim, você faz! Eu fui feito para você

Você vê o sorriso que está na minha boca
Ele está escondendo as palavras que teimam em não sair
E todos os meus amigos que me acham abençoado
Eles não sabem que minha cabeça é uma confusão
Não, eles não sabem quem eu sou de verdade
E eles não sabem aquilo por que eu passei como você sabe
E eu fui feito para você

Todas as linhas que contornam minha face
Contam a história de quem eu sou
Tantas histórias sobre onde eu estive
E como eu cheguei onde estou
Mas essas histórias não significam nada
Quando você não tem ninguém com quem partilha-las
É verdade... Eu fui feito para você
É verdade... Eu fui feito para você

O Fogo.

Eu ouço uma melodia melancólica, me traz inquietação na alma. É como o fogo de uma paixão que arde por toda minha essência, me trazendo saudade de algo que eu não gosto de lembrar, me lembrando de que o céu continua cheio de nuvens, eu posso tocá-las?
Cada nota soa suave, me trazendo de imediato um sorriso no rosto marcado pela dor contida, e um arfar de esperança, mesmo que eu não acredite nessa força. É como o roçar de uma folha sobre a pele, é como se eu estivesse em outra época, cercado pelas coisas que eu mais admiro neste mundo em sua simplória trajetória, é como um rasgo que começa nas minhas concepções e termina partindo em dois meu coração petrificado pelas cicatrizes.
Eu posso tocar a melodia, e sinto que posso flutuar em meio aos acordes, em perfeita sincronia com as lágrimas que não existem. É como se eu estivesse trancado em um círculo e só pudesse contemplar as chamas a minha volta, absorto, fora de mim. É como se eu tocasse o universo, e por uma fração de segundo pudesse esquecer tudo o que me tornei e pudesse apenas ser feliz.
A música que me invade é como o fogo, que enquanto dura muda tudo o que toca. Eu me pergunto hoje se eu posso encontrar algo que me dê essa sensação ímpar sem que seu fluxo acabe, mesmo que não existam mais cadências, acordes e notas.