sábado, 15 de outubro de 2011

Volta - Manoel Carneiro


Volta, volta, volta,
Volta, volta, volta.

Volta ao período dos sorrisos,
Dos amores fortes e dos sonhos,
Volta a ter Fé naquilo que movia,
E hoje inerte te aprisiona.

Volta, volta, volta, volta,
Volta, volta, volta, volta,
Volta, volta, volta, volta.

Volta à inocência de arriscar onde ir,
Pura mesmo em meio à farsa e toda dor,
Traz os sentimentos que teve de esquecer,
Quebra os conceitos, reconstrua seu altar.

Volta, volta, volta, volta,
Volta, volta, volta, volta,
Volta, volta, volta, volta.

Porque já não há,
Formas de domar a dor,
Destruindo aquilo que é bom,
Tudo aquilo que sempre foi seu.

Volta, volta, volta, volta,
Volta, volta, volta, volta,
Volta, volta, volta, volta.

Troca as teorias por vivências comuns,
Deixa as utopias te invadirem fundo,
Ponha o que é simples no lugar do melhor,
Honra tudo aquilo que te trouxe até aqui.

Volta, volta, volta, volta,
Volta, volta, volta, volta,
Volta, volta, volta, volta.

Porque já não há,
Formas de domar a dor,
Destruindo aquilo que é bom,
Tudo aquilo que sempre foi seu.

Até quando evitará acreditar,
Que no fim as todas as teses não importam mais,
Marque algo ou alguém, eternize sua essência aqui.

Porque já não há,
Formas de domar a dor,
Destruindo aquilo que é bom,
Tudo aquilo que sempre foi seu.

Volta, volta, volta, volta,
Volta, volta, volta, volta,
Volta, volta, volta, volta.

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