quarta-feira, 6 de julho de 2011

Nunca existir - Composição: Manoel Carneiro


Eu posso ser um poço de ilusão,
Mas ninguém pode ver.
Porque eu tranquei meus sonhos em,
Abismos que eu sempre cavei.

Eu sempre afirmo que não sou alguém assim,
Que nunca funcionei assim,
Um poço congelado de sonhos e aspirações comuns,
Quando eu enlouquecer, talvez reconheça sem enlouquecer,
Que sou normal, e mesmo que não pareça sou como você.

Não, não, não,
O que acontece aqui, aqui, aqui,
Não devia aparentar!

Não, não, não,
Essa lágrima devia, devia, devia,
Nunca existir!


Um rio me leva pra algo que eu não quero mais,
Eu nem sei se quero rir ou me afogar nessa guerra e paz.
Já foi fácil acreditar que não existe ninguém aqui, mas eu não sei, algo mudou, eu não consigo conter o que sou!
Esse eu grita por mais, enquanto o outro pede pra voltar, e agora eu sei que é bem melhor, se esconder e não ser mais ninguém!

Não, não, não,
O que acontece aqui, aqui, aqui,
Não devia aparentar!

Não, não, não,
Essa lágrima devia, devia, devia,
Nunca existir!

Não, não devia aparentar, eu preciso de um ponto de paz.
Preciso de definição, definição.

Não, não devia aparentar, eu preciso de algum perdão.
Preciso de definição, definição.

Não, não, não,
O que acontece aqui, aqui, aqui,
Não devia aparentar!

Não, não, não,
Essa lágrima devia, devia, devia,
Nunca existir!

Não, não, não,
O que acontece aqui, aqui, aqui,
Não devia aparentar!

Não, não, não,
Essa lágrima devia, devia, devia,
Nunca existir!

A Fé - Composição: Manoel Carneiro


Eu danço sobre o que é bom e choro pelo que um dia foi tão mal,
E brinco de ser contraditório, me forço a ser normal.
Espero pela luz dos céus, mas como um dia sem o sol me torno tempestade em mim, e me machuco outra vez.

Espinhos que pisei não vão se transformar em rosas mais,
Não há esperança em mim.
Não pode me trazer mais fé, porque a fé é uma flor que não pode renascer.
Não pode renascer, não.

Os pássaros cantam sem saber que amanhã o dia vai nascer,
Sem os raios que trazem a paz, que inspira os seus cantos.
É tão difícil acreditar que os sonhos hoje irão voltar,
Depois da insônia causada pelas dores.

Espinhos que pisei não vão se transformar em rosas mais,
Não há esperança em mim.
Não pode me trazer mais fé porque, a fé é uma flor que não pode renascer.
Não pode renascer, não.

Elevo-me até as nuvens,
Não posso ver, nenhum filete,
Alguma luz, um tom a mais,
Porque não há!

Espinhos que pisei não vão se transformar em rosas mais,
Não há esperança em mim.
Não pode me trazer mais fé porque, a fé é uma flor que não pode renascer.
Não pode renascer, não.

Espinhos que pisei não vão se transformar em rosas mais,
Não há esperança em mim.
Não pode me trazer mais fé porque, a fé é uma flor que não pode renascer.
Não pode renascer, não.

Eu quero mais - Composição: Manoel Carneiro


Eu quero mais,
Eu quero mais,
Eu quero mais,
Eu quero mais.

Eu vou, Eu vou,
Eu vou, Eu vou.

Quero mais, e eu vou conseguir,
Quero mais, e eu vou conseguir,
Quero mais, e eu vou conseguir,
Vou conseguir, vou conseguir.

Quero mais, e eu vou conseguir,
Quero mais, e eu vou conseguir,
Quero mais, e eu vou conseguir,
Vou conseguir, vou conseguir.

Vou rir de tudo,
Enquanto eu ando,
Deu tudo errado, mas sigo andando.

Tudo queimando,
Desmoronando,
Eu já não ligo e sigo andando.

Estou queimando,
Estou queimando,
Estou queimando!

Eu quero mais,
Eu quero mais,
Eu quero mais,
Eu quero mais.

E continuo rindo,
E continuo rindo!

Eu vou, Eu vou,
Eu vou, Eu vou.
E continuo rindo!

Cheguei tão longe,
Gostei do estranho,
Ta tudo errado, mas sigo andando.

Longe das luzes,
Vivendo tudo,
Estou tão longe e sigo andando.

Estou queimando,
Estou queimando,
Estou queimando!