sábado, 11 de agosto de 2012

Monólogo, Aves & Backup.

Monólogo - É bom manter esse diálogo comigo mesmo escrevendo, comigo apenas porque esse blog não vem com intuito de ser divulgado e sim de serventia pessoal do Manoel, aquele estranho que posta coisas suicidas, depressivas, niilistas, sem graça. Ele sempre quis saber o porque de ser como é, se existiam mais pessoas que se sentiam como ele, se o que ele sentia era provocado por alguma doença de cunho psicológico ou sofria filosoficamente de algum grupo de pessoas assim, que soavam subentendidas.


Aves - Logo ele viu que sim, existiam mais pessoas como ele, nem preciso detalhar como são, o blog é uma prova concreta e explicativa dessa personalidade. Ao encontrar mais pessoas como ele, principalmente um grande amigo que ele mesmo julgava seu reflexo, vice-e-versa, no espelho, então criaram um arquétipo para essas pessoas de comportamento X, nesse ponto estou sendo bem incisivo pois o Arquétipo, advindo dos conceitos de Jung talhou uma nova face para pessoas como eles. Eles então se tornaram as Aves do Mal.


Backup - Muito material foi coletado, muito foi pesquisado pelos dois amigos e consequentemente muito foi produzido, além de conversas aleatórias carregadas de teorias sobre os mais diversos temas dentro do universo das Aves do Mal, também foi criado uma página no youtube com uma série de videos sobre as Aves e uma página no Facebook aonde postavam informações e pensamentos que vagavam nas mentes sedentas. No começo havia um intuito de contactar outras Aves através dessas portas, mas divulgar algo tenebroso não é fácil por isso a ideia de comungar com outros além deles se perdeu. Mas não as informações.
Para que tomassem um aspecto mais caricato, mais incisivo os dois postavam com codinomes, Ave do Norte e Ave do Sul, a partir disso muito foi construído, para o legado das Aves. Manoel é a Ave do Norte e tudo que foi postado sobre elas virá pra cá como forma de preservação desse conteúdo.










Casca mutilada, multifacetada, várias extremidades e todas as faces intensas.

Casca vazia, Casca Cheia de nada, Casca demasiadamente cheia de tudo e prestes à explodir.

Casca feia, Casca descartável, complexo e redenção, assina geneticamente o nome da Casca.

Apenas Casca, que não deve ser notada até desaparecer.

(Ave do Norte)

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