sábado, 11 de agosto de 2012

Catarse

Vou me tornar algo melhor, algo que sempre detestei,
Viver aonde a linha do limite é tênue e morrer,
De forma que possam dizer, que pelo menos reagiu,
Moveu-se em prol da redenção, ao simples então retornou.

É eu quero, sim eu quero ser como aqueles,
Que se identificam e que se completam.
Vivendo de risos e desgraças que conquiste,
Dançando com um futuro tão medíocre.

Eu vou estar, eu vou passar,
Sem pensar muito, questionar,
Que essas palavras marquem então,
O dia que regresso ao nada.

O suicídio, um sonho ruim,
De uma vida que passou.
De uma pessoa que viveu,
Que não fui eu, não foi ninguém.

É eu quero, sim eu quero ser como aqueles,
Que se identificam e que se completam.
Vivendo de risos e desgraças que conquiste,
Dançando com um futuro tão medíocre.

Eu vou estar, eu vou passar,
Sem pensar muito, questionar,
Que essas palavras marquem então,
O dia que regresso ao nada, à vida.

Eu quero ter dois filhos e viver,
Em uma rua arborizada e,
Sofrer de escolhas tão comuns,
Morrer de forma tão comum,
Lembrado como alguém comum,
E esquecido logo então.

Ao todo que era meu lugar,
Quando nasci, vou retornar,
É lindo o fato de pensar,
E mais ainda não olhar.

É eu quero, sim eu quero ser como aqueles,
Que se identificam e que se completam.
Vivendo de risos e desgraças que conquiste,
Dançando com um futuro tão medíocre.

Eu vou estar, eu vou passar,
Sem pensar muito, questionar,
Que essas palavras marquem então,
O dia que regresso ao nada, à vida.

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