sábado, 11 de agosto de 2012

Aves do Mal: Pensamentos Vagantes

A escória cognitiva e comportamental da sociedade habita lugares diversos, tem relações diversas, finge ser o que não é. Está tão bem camuflada que pode não ser identificada facilmente, salvo por alguns tropeços.

(Ave do Sul)



É estranho, mas talvez não queira melhorar. É como se machucasse e divertisse ao mesmo tempo.

(Ave do Sul)



Penso em tudo, penso em detalhes que ninguém pensaria, tenho ideias. Mas na prática, na melhor das possibilidades, tudo sai pela metade, sem indícios de persistência a médio e longo prazo.

(Ave do Sul)



Pense em um estado apático, desanimado, angustiado ou enraivecido pelo qual passa alternadamente em alguns momentos da sua vida. Agora se imagine em tal imbróglio por 90% das 24h do dia, durante a quase totalidade dos dias. Perfeito, você acaba de ter um pouco de empatia.

(Ave do Sul)



Estamos empanturrados pela comparação com os outros e sedentos por sentido existencial.

(Ave do Sul)




Só sou feliz quando estou fora de mim, quando estou feliz não sou mais eu, logo quem gosta do meu comportamento feliz não gosta de mim propriamente. Triste realidade!

(Ave do Norte)




Por que eu tenho que sangrar, ver o sangue escorrer, machucar a ferida e ainda ter de criar teorias sobre a situação?

(Ave do Norte)




As Aves clamam por redenção, transcender através do simples, retornar à inocência, por voltar ao início aonde ainda fazia sentido sonhar.

(Ave do Norte)

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