sábado, 11 de agosto de 2012

Aves do Mal: Devaneios sobre a Essência Maldita



A existência das Aves do Mal se resume à um vazio cortante, coberto por uma casca multifacetada que é capaz de produzir e participar de encenações quase perfeitas.

(Ave do Norte)



Complexo e subversivo.

(Ave do Sul)



"Certos indivíduos não manifestariam calor afetivo e suas expressões emocionais seriam formais, semelhantes às de 'um ator tecnicamente bem treinado, mas a quem falta algo da vida real'. As personalidades 'como se', apesar de parecerem muito bem ajustadas à realidade, funcionariam, na verdade, como 'camaleões humanos' que imitam e se identificam passivamente com o meio ambiente, manifestando uma contínua disposição em adotar as atitudes ou reações que se esperam deles. O indivíduo não teria, portanto, desenvolvido uma personalidade unificada e singular, mas sim, uma personalidade múltipla, volúvel e que muda ao sabor da maré."

O texto acima, retirado de um site, faz uma boa descrição . Assim são muitos. Camaleões humanos. Zumbis. Assim sou eu. Mas não estou só. São milhões ao redor do mundo. Somos doentes e ao mesmo tempo não somos.

(Ave do Sul)



Nuvens que anunciam tempestade se instalam, tornando o dia mais escuro, ocultando os raios de sol. Um redemoinho de emoções e sentimentos que torna a vida (ou seria sobrevivência?) mais pesada, mais sem sentido. As barreiras do sofrimento parecem ser intransponíveis.

(Ave do Sul)



É como morrer de sede, mesmo com centenas de litros de água fresca e potável ao meu redor. É como morrer de fome, mesmo estando diante de pratos apetitosos. Sem poder usufruir de nada disso...

(Ave do Sul)



Quando a insônia surge, traz consigo todos os problemas, passados, presentes e futuros. Problemas reais e imaginários. A madrugada se torna um terror. Sono, onde estás? Imploro que me salves por algumas horas...

(Ave do Sul)



Tenham fé (ou não). (rs)

(Ave do Sul)



Mil perdões não vão soar melhor que mais um escape,
É só mais um escape e terror, covardia é não fugir,
Quando não posso conviver, quando não podem conviver comigo.

(Ave do Norte)



Os abutres não precisam me dizer que a linha final está se aproximando.

(Ave do Norte)




Não precisam me dizer quando não sou bem-vindo, obviamente estarei a Km's de distância no segundo num piscar de olhos carregado de desprezo.

(Ave do Norte)




Dentro o vazio corrói, fora a casca se desintegra, olhar para trás causa náuseas e olhar para frente requer uma dose de ironia fora de série para observar algo além do vácuo.

(Ave do Norte)




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