sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Deixe-me Entrar - Manoel Carneiro

Dia 25, risos,
Dia 20 e algo a mais sustenta que tudo vai desmoronar,
Vai quebrar!

Quebrar as emendas, quebrar,
Quebrar as desculpas tão esfarrapadas,
Todos os prazos vão ruir,
Vão desmoronar!

Enquanto houver mais, enquanto houver quase nada,
Quase nada, pra ter.
Enquanto houver paz, enquanto houver qualquer coisa,
Quebrável, lá estará a carta que pode salvar.

Recolham as máquinas agora,
Quero negociar com sentimentos em fogo,
Se puder negociar, sinta a dor, tome-a.

Olhe nesses olhos falhos, olhe para mim,
Deixe meu discurso envolver o que toca dentro aí,
Onde somos um e você maior.

Enquanto houver mais, enquanto houver quase nada,
Quase nada, pra ter.
Enquanto houver paz, enquanto houver qualquer coisa,
Quebrável, lá estará olhos em chamas a te torturar.


Falhas têm de ser vetadas, esse é o plano a se seguir,
Deixe-me entrar mais fundo, convencer que deve me abraçar.

Enquanto houver mais, enquanto houver quase nada,
Quase nada, pra ter.
Enquanto houver paz, enquanto houver qualquer coisa,
Quebrável, lá estará a gratidão que infla os egos bons.

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