terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Re-voltas.





Depois de tempos longe do meu querido amigo de tantos anos me senti quase impelido à colocar uma descrição lá em cima, devido ao conteúdo que tenho escrito, que nunca irei apagar porque é sangue meu impresso nesses códigos fontes, é tudo meu. Impelido tão somente porque algumas fases minhas, negras por natureza inspiravam coisas negras também, ou inocentes demais, ou pedantes demais, ou erradas demais, seja no sentido de dar sentido ao texto, ou seja isso no sentido ortográfico da palavra. Me senti impelido a contar que as pessoas mudam, e talvez eu não seja esse maníaco depressivo de alguns anos atrás, não todo tempo, a gente cresce.

São cinco anos aqui, cinco anos podem significar mudança completa, total catarse em vista dos comportamentos, mas nada me arrepende, só me impele a dizer ao querido leitor anônimo mandado por mim aqui, dar uma passadinha de leve e ler o que escrevo que existem momentos e momentos na vida do poeta, porque num surto recente já aceito-me como tal. Tudo muda, não fica pedra sobre pedra e depois nós morremos. O que fica são relatos para ninguém, de ninguém, sangue no meio do código fonte, e isso eu tenho aqui, tudo é meu, todo simples e complexo sentimento, até os erros são meus, os poucos acertos também, tudo é meu sangue permeando os códigos da matrix.

Quem sabe começa aqui mais uma fase de escritos, quem sabe você, que provavelmente sou eu lendo tudo isso mais uma vez se dê conta de que mudamos mesmo, de verdade, mesmo quando a essência permanece a mesma.

Re-voltas, re-começo.

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